"Há inúmeros
delinquentes" que "andam por aí impunemente" - Mário Soares
Económico
Antigo Presidente
da República diz que quando forem conhecidos os gastos do Governo, a revolta
"pode levar a uma revolução".
Num artigo de
opinião publicado hoje no Diário de Notícias, Mário Soares também criticou
aqueles que atacam as decisões do Tribunal Constitucional (TC) e notou o
silêncio do actual Presidente da República.
"O actual Governo nunca diz o que faz nem explica as condições e sarilhos em que está metido. Depois de destruir o Estado, anda desde Janeiro a dizer que vai apresentar um guião sobre a reforma do Estado, que Paulo Portas nunca fez nem fará. Também não explica o que se passa com o erário público e os dinheiros que o Governo gasta com os membros deste Governo que são 54 (ministros e secretários de Estado), chefes de gabinete e inúmeros assessores. Para quê? Os automóveis que todos têm e as viagens que fazem permanentemente com os seus amigos e assessores. Nada do que gastam é conhecido. Mas um dia será", afirma Mário Soares.
E quando se souber, "a revolta que existe hoje já praticamente todos os dias pode levar a uma revolução", continua o ex-presidente da República, questionando se Cavaco Silva tem essa noção.
Para Mário Soares, é imperativo defender a Constituição e salvar a democracia e entende que é por isso que "todos os portugueses sérios gritam: Governo rua". Já o actual Presidente da República mantém o silêncio: "nunca se viu nada assim", conclui Mário Soares.
O antigo líder do PS aponta ainda o dedo à presidente do FMI, Christine Lagarde, e à Comissão Europeia, dirigida por Durão Barroso, por aquilo que considera uma intromissão no TC.
O histórico socialista também afirma, no seu artigo, que a justiça portuguesa "está pelas ruas da amargura" e que "há inúmeros delinquentes" que "andam por aí impunemente".
E aqui acrescenta: "alguns até parece que foram escolhidos por isso mesmo, como é o caso do actual ministro dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete".
Mário Soares refere que quando conheceu Machete, este parecia "uma pessoa séria". "Mas deixou de o ser, como se sabe agora", conclui.
"O actual Governo nunca diz o que faz nem explica as condições e sarilhos em que está metido. Depois de destruir o Estado, anda desde Janeiro a dizer que vai apresentar um guião sobre a reforma do Estado, que Paulo Portas nunca fez nem fará. Também não explica o que se passa com o erário público e os dinheiros que o Governo gasta com os membros deste Governo que são 54 (ministros e secretários de Estado), chefes de gabinete e inúmeros assessores. Para quê? Os automóveis que todos têm e as viagens que fazem permanentemente com os seus amigos e assessores. Nada do que gastam é conhecido. Mas um dia será", afirma Mário Soares.
E quando se souber, "a revolta que existe hoje já praticamente todos os dias pode levar a uma revolução", continua o ex-presidente da República, questionando se Cavaco Silva tem essa noção.
Para Mário Soares, é imperativo defender a Constituição e salvar a democracia e entende que é por isso que "todos os portugueses sérios gritam: Governo rua". Já o actual Presidente da República mantém o silêncio: "nunca se viu nada assim", conclui Mário Soares.
O antigo líder do PS aponta ainda o dedo à presidente do FMI, Christine Lagarde, e à Comissão Europeia, dirigida por Durão Barroso, por aquilo que considera uma intromissão no TC.
O histórico socialista também afirma, no seu artigo, que a justiça portuguesa "está pelas ruas da amargura" e que "há inúmeros delinquentes" que "andam por aí impunemente".
E aqui acrescenta: "alguns até parece que foram escolhidos por isso mesmo, como é o caso do actual ministro dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete".
Mário Soares refere que quando conheceu Machete, este parecia "uma pessoa séria". "Mas deixou de o ser, como se sabe agora", conclui.
*Subtítulo retirado
do texto em destaque PG
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