quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Líder do Governo de Macau salienta "papel vital" dos portugueses no desenvolvimento local

 


Macau, China, 12 nov (Lusa) - O chefe do executivo de Macau, Fernando Chui Sai On, afirmou hoje, na apresentação das políticas para 2014, que os portugueses e os macaenses têm desempenhado um "papel vital" no desenvolvimento da Região Administrativa Especial chinesa.
 
"Ao longo dos tempos, os macaenses e os portugueses residentes em Macau têm desempenhado um papel vital na promoção do intercâmbio entre as culturas oriental e ocidental e no desenvolvimento de Macau", afirmou o líder do Governo local, num discurso na Assembleia Legislativa.
 
Ao salientar que os "encantos de Macau" passam pela sua "diversidade cultural", Chui Sai On constatou que o seu Governo "tem sempre vindo a promover a coexistência harmoniosa das diferentes etnias, religiões e culturas" no território, "respeitando a pluralidade de culturas, costumes e hábitos".
 
As autoridades de Macau recusaram, entre janeiro e setembro, a dez cidadãos portugueses o pedido de fixação de residência no território, mais nove do que no ano passado, segundo dados facultados recentemente pelos Serviços de Migração à Rádio Macau.
 
De acordo com os mesmos dados, nos nove primeiros meses do ano, 263 pedidos para a fixação de residência foram apresentados por portugueses às autoridades de Macau e 97 obtiveram luz verde, havendo ainda 156 casos pendentes.
 
Hoje, o chefe do executivo de Macau anunciou como a grande aposta estratégica das políticas do seu Governo para 2014 a aposta na formação de talentos locais com o objetivo de os quadros locais ascenderem a cargos de gestão nas grandes empresas do território.
 
Quanto ao papel de Macau enquanto plataforma de cooperação económica e comercial entre a China e os países de língua portuguesa, Chui Sai On constatou que "tem vindo a produzir resultados assinaláveis" e garantiu que o seu Governo "irá envidar os maiores esforços" para a prestação de "serviços de qualidade" e formação de pessoal originário desses países.
 
"Daremos maiores apoios às empresas de Macau, às pequenas e médias empresas do interior da China e a empresas dos países de língua portuguesa, concretizando, assim, uma cooperação multilateral e de ganhos mútuos", concluiu.
 
PNE // VM - Lusa
 

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