quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Portugal: NÃO SAEM. SÓ SE FOR À PAULADA

 

Balneário Público
 
“Lei das 40 horas é retrocesso social e civilizacional”, disse Arménio Carlos. Aliás, quase tudo que este governo, a UE, o FMI, os credores e os mercados, têm proposto para Portugal e para os países do sul da Europa representa um retrocesso social e civilizacional. Outros países europeus, mais a norte, também estão a começar a tragar este mesmo “remédio” com o pretexto da crise. Quem manda são os bancos e os mercados. Os poderosos no topo da UE e dos governos estão às ordens de mandantes estranhos ao eleitorado europeu. Portugal não é exceção mas sim um dos principais instrumentos de cobaia, junto com a Grécia. O norte da Europa coloniza o sul e traz o frio e o cinzento da arrogância e do domínio que congela as soberanias dos países e dos povos. É por isso que o Orçamento 2014 é como é. É por isso que fantoches como Cavaco Silva, como Passos Coelho, como Paulo Portas e mais uns quantos a que chamam figuras proeminentes da política portuguesa, são como são. Vendidos. Executores da hipoteca da soberania de Portugal. Assim sendo o que esperam destes agentes a servir interesses antagónicos aos de Portugal? Querem que se demitam? Mas como, se ainda não completaram o cumprimento das suas agendas de traição e de empobrecimento de Portugal? Não saem. Não se demitem enquanto não nos esfolarem até à última particula de pele, até à última gota de sangue. Portugal já está bastante anémico mas pode, se continuar a consentir esta sangria, morrer de vez. A bem, os carrascos não se demitem. Só a mal. Sabemos que já não têm legitimidade para continuar a ocupar os cargos que ocupam, mas é certo que não saem. Só se for à paulada.
 
Manuel Tiago
 
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