A Frelimo vai
realizar no sábado uma manifestação de apoio ao seu líder e Presidente da
República, Armando Guebuza, anunciou o partido no poder em Moçambique.
A manifestação,
cujos pormenores serão dados hoje a conhecer numa conferência de imprensa
expressamente convocada para anunciar a marcha, realiza-se dois dias antes do
71.º aniversário de Guebuza, que terá que abandonar o cargo este ano por estar
constitucionalmente impedido de concorrer a um terceiro mandato presidencial.
A Frelimo
pré-selecionou um grupo de três dirigentes, do qual sairá o seu candidato às
eleições presidenciais de outubro, numa escolha que o comité central do partido
fará no final de fevereiro.
Mas esta situação
está a ser contestada internamente, por interpretações que defendem que o
comité central é livre de escolher qualquer outro candidato e não tem que ficar
cingido ao grupo, que inclui o primeiro-ministro Alberto Vaquina, e os
ministros da Agricultura, José Pacheco, e da Defesa, Filipe Nyussi.
A Frelimo, que
governa o país desde a independência, em 1975, atravessa um momento conturbado,
marcado pela sucessão de Guebuza na presidência do país, mantendo-se, no
entanto, como líder do partido, e por resultados considerado negativos nas
últimas eleições autárquicas de novembro.
Nessa votação, o
Movimento Democrático de Moçambique, na oposição e terceiro partido
parlamentar, conquistou três das quatro principais cidades moçambicanas e teve
votações acima dos 40% em Maputo, Matola e Chimoio.
LAS // HB – Lusa –
foto António Silva
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