Iaia Djaló e
Domingos Quadé foram hoje os primeiros a entregar no Supremo Tribunal de
Justiça da Guiné-Bissau as candidaturas ao cargo de presidente do país nas
eleições gerais de 16 de março.
Iaia Djaló foi
ministro dos Negócios Estrangeiros e é líder do Partido da Nova Democracia
(PND) e Domingos Quadé é o bastonário da Ordem dos Advogados da Guiné-Bissau.
O primeiro a
depositar a candidatura, Iaia Djaló, disse aos jornalistas que a lei do país
prevê que a entrega dos documentos deve acontecer 60 dias antes das eleições.
"Nós do PND,
estamos a cumprir com os prazos legais que mandam que as candidaturas sejam
entregues até 60 dias antes das eleições", disse Djaló, que se manifestou
confiante na vitória.
O líder do PND
disse que vai ganhar pelo facto de os seus adversários diretos nas eleições
passadas não serem candidatos.
"É a terceira
vez que me candidato e uma vez que os meus anteriores adversários (Malam Bacai
Sanhá e Henrique Rosa) já não se encontram entre nós, estou convencido que
posso ganhar", disse, justificando ainda o seu otimismo com a desistência
de Kumba Ialá de se candidatar ao cargo.
Nas eleições
presidenciais de 2009, Iaia Djaló ficou em quarto lugar, depois de Malam Bacai
Sanhá, Kumba Ialá e Henrique Rosa.
Bacai Sanha e
Henrique Rosa já faleceram e Kumba Ialá anunciou que não se vai candidatar mais
a cargos públicos.
O outro candidato
que entregou hoje os documentos no Supremo Tribunal de Justiça foi Domingos
Quadé, através do seu mandatário nacional, Cletch Na Isna.
Domingos Quadé é
candidato independente e o seu mandatário adiantou que se ganhar as eleições
vai promover a reafirmação da autoridade do Estado, a justiça e a reconciliação
nacional.
O atual bastonário
da Ordem dos Advogados da Guiné-Bissau deve apresentar publicamente o seu
projeto político na vila de Cassaca, no sul do país, numa data ainda a marcar.
Fonte do Supremo
Tribunal de Justiça disse à agência Lusa que não existe uma data limite para a
entrega das candidaturas devido ao facto de haver alterações propostas pelos
partidos para alteração do prazo do recenseamento.
Lusa, em Notícias
ao Minuto
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