Maputo, 18 Jan
(AIM) O alcance da paz, que
está a ser ameaçada através de ataques contra alvos civis que se traduzem na
morte de cidadãos inocentes, perpetrados pela Renamo, antigo movimento rebelde,
é uma tarefa que não depende apenas do Presidente da República, Armando
Guebuza, mas sim de todos os moçambicanos.
Esta é a tese defendida por alguns dos participantes na marcha de apoio e exaltação ao Presidente Guebuza, realizada hoje em Maputo, avançando que os ataques são perpetrados por moçambicanos contra outros moçambicanos razão qual a solução depende de todos os cidadãos.
Amós Mahanjane, combatente da luta de libertação nacional manifestou o seu optimismo quanto ao alcance da paz, avançando que Guebuza envidou esforços para a busca da paz em Roma.
Por isso, ele vai conseguir
alcançar a paz em Moçambique antes do final do mandato.
Carlos Mussanhane, do Gabinete da Primeira-Dama, foi mais cauteloso na sua
abordagem desta matéria, apontando que que não crucifiquemos o Presidente da República. Temos que avançar
todos juntos com ele na liderança.
Este momento deve ser de
reflexão sobre como é que vamos resolver o problema. Os que estão nas matas a
matar outros são moçambicanos. Temos que encontrar soluções em conjunto,
incluindo os que praticam estes ataques,
defendeu Mussanhane.
Disse acreditar que se todos
nos unirmos e darmo-nos as mãos podemos ultrapassar esta situação que não é
nada agradável para todos os moçambicanos.
Falando sobre a figura do estadista moçambicano, Mussanhane disse que ele é uma pessoa sem medo de lutar pela causa nacional, que é o bem-estar do povo. Foi graças a isso que Moçambique deu um salto qualitativo e quantitativo, acabando por ganhar um estatuto de referência a nível mundial.
Ele vai deixar um legado de
cultura de trabalho e capacidade de entender que o futuro depende de todos. Ele
ensinou aos moçambicanos a avançarem para o trabalho com certeza de que o dia
de hoje será diferente de amanhã. O sentido de auto-estima, disse Mussanhane.
Sublinhou que Guebuza tem um caracter próprio de lutar para avançar, que acabou
contaminando parte considerável de moçambicanos. Esta é causa por detrás dos
sucessos alcançados por Moçambique durante a sua governação.
Por seu turno, o combatente da luta de libertação nacional, Cara Alegre, disse que, a semelhança do primeiro Presidente da Frelimo, Eduardo Mondlane, e os antigos estadistas moçambicanos, Samora Machel e Joaquim Chissano, que deixaram seus respectivos legados, Guebuza soube dar continuidade e também vai deixar o seu que é de auto estima, trabalho e unidade.
Participaram na marcha em homenagem e exaltação aos feitos de Guebuza vários milhares de cidadãos.
(AIM) MAD/SG
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