O País (mz)
O Ministro da
Educação lamenta que muitos alunos estejam condenados a perder as aulas
O ministro da
Educação diz que ainda não há motivo de alarme que possa condicionar o arranque
do ano escolar, mas lamenta que muitos alunos estejam condenados a perder as
aulas devido à tensão político-militar que grassa o país.
Apesar da
preocupação e receio, Augusto Jone garante que o ano lectivo arrancará
exactamente no dia 31 de Janeiro e as aulas no dia 4 de Fevereiro, tal como
está planeado.
O governante
alerta, porém, para o número considerável de alunos que poderão perder as aulas
por estarem deslocados das residências respectivas devido aos efeitos da
tensão.
Em uns e outros, os
efeitos poderão resultar no fraco desempenho dos estudantes pelo trauma por que
estão a passar.
Mesmo assim, o
ministro da Educação afirma que haverá condições especiais para tais
estudantes.
“Tivemos essa
situação. Mais de um milhão de deslocados do lado do Malawi e pergunto como é
que fazíamos. Quando há cheias, o que é que fazemos? Onde houver população,
iremos criar condições. Onde houver pais e encarregados, a educação vai
organizar as condições necessárias naquela situação objectiva”, afirmou.
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