quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Portugal: ESCÂNDALO

 

Zé Povinho
 
Os governantes portugueses têm beneficiado de verdadeira impunidade, apesar dos inúmeros casos conhecidos de má governação e de prejuízos elevados causados ao Estado. Por norma considera-se que as decisões políticas não podem ser criminalizadas, o que em vários casos não faz qualquer sentido.
 
O caso das PPP’s é um dos casos exemplares onde a impunidade é verdadeiramente incompreensível. Este tipo de “negócio”, a que se chamou de parceria, começou logo desde o princípio por uma mentira monumental, pois foi apresentado como um “negócio” sem custos para os contribuintes.
 
Julgo que a mentira seria suficiente para condenar os políticos que assim apresentaram as parcerias, mas não se ficou por aí, porque também foram indicadas necessidades que não eram reais, os custos derraparam e fala-se até de revisões de contratos que foram prejudiciais para o erário público.
 
Os governantes que assinaram estes contratos nunca foram chamados à responsabilidade, e os privados que lucram com os seus erros, continuam a embolsar dinheiro, dos nossos impostos, não são chamados a contribuir em conformidade.
 
Numa altura em que a generalidade dos trabalhadores é chamada a esforços suplementares, esta situação é um escândalo que descredibiliza ainda mais a política e a justiça nacionais.
 
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