segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Portugal - José Lello: "Enquanto nos arruinavam o futuro, iam arrumando o deles"

 

Notícias ao Minuto
 
As nomeações dos ex-ministros Vítor Gaspar e Álvaro Santos Pereira, e do também antigo governante José Luís Arnaut para cargos no Fundo Monetário Internacional (FMI), OCDE e Goldman Sachs, respetivamente, geraram críticas por parte da oposição. O jornal i conta hoje que, por exemplo, o socialista José Lello escreveu na sua página numa rede social que “enquanto nos arruinavam o futuro, iam arrumando o futurozinho deles”.
 
“Álvaro [Santos Pereira] para a OCDE, [José Luís] Arnaut para a G&S, Vítor [Gaspar] para o FMI” é caso para dizer, escreveu o ex-governante do PS, José Lello, na sua página, na rede social Facebook, que, “enquanto nos arruinavam o futuro, iam arrumando o futurozinho deles”, conta hoje o jornal i.
 
Em causa está o facto de, conforme avançou este fim-de-semana o semanário Expresso, Vítor Gaspar ser candidato ao departamento de política fiscal do Fundo Monetário Internacional (FMI), para o qual se candidatou no passado mês de dezembro, e do ex-ministro adjunto de Durão Barroso, José Luís Arnaut, para o conselho consultivo internacional da Goldman Sachs.
 
A juntar a estes dois antigos governantes está o caso de Álvaro Santos Pereira que, soube-se na passada semana, vai assumir a liderança do departamento da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) que faz a ponte com os ministérios das Finanças e Economia dos países membros.
 
Pela voz de António Galamba, secretário nacional do PS, escutou-se ainda que tudo isto, em particular o caso de Arnaut, prova “a confusão entre a política e os negócios”, referindo-se ao facto de o escritório do social-democrata ter estado envolvido num conjunto de privatizações, nomeadamente da “ANA, REN e CTT, onde o banco norte-americano detém [agora] a maior participação”.
 
Em declarações na SIC Notícias, José Luís Arnaut desvalorizou as acusações, esclarecendo que “quem vê isso como uma confusão [o envolvimento do seu escritório nas privatizações], é porque é muito pequeno, não tem dimensão e não percebeu a dimensão do mercado e o papel das pessoas no mundo internacional”.
 
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