quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Quase 160 mil postos de trabalho criados em 2013 em Angola – ministro

 


O ministro da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social, António Pitra Neto, disse hoje no Lubango, província da Huíla, que em 2013 foram criados 158.891 postos de trabalho.
 
Citado pela Angop, o governante angolano, que procedia à abertura do Conselho Consultivo Alargado do seu Ministério, disse que os postos de trabalho foram criados nos setores primário, secundário e terciário da economia, bem como na administração pública.
 
Segundo António Pitra Neto, os ramos da Energia e Águas (25%), do Comércio (15%), dos Transportes (13%), da geologia e Minas (11%) e o da Hotelaria e Turismo (10%) foram os de maior absorção.
 
O ministro referiu ainda que os setores da função pública com maior oferta de empregos são os da Educação (54,5%), da Saúde (18,8%), da Justiça (2,7%), enquanto os restantes absorvem no conjunto 24% do total de postos de trabalho.
 
O ministro destacou ainda a entrada em funcionamento no ano passado dos Centros Locais de Empreendedorismo e Serviços de Emprego, em sete localidades, que realizaram ações de formação e sensibilização a 5.513 estudantes e alunos de diversos estabelecimentos de ensino em diferentes províncias e formaram 1.789 jovens em matéria de empreendedorismo.
 
A falta de empregos foi a principal inquietação apresentada pelos jovens ao Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, no Fórum Nacional da Juventude realizado em setembro do ano passado, tendo este tema merecido prioridade naquele encontro.
 
No programa de governação do MPLA, partido no poder, para o quinquénio 2012/2017 é priorizada a formação profissional tecnológica virada para a aprendizagem de matérias que facilitem a rápida integração dos jovens no mercado de emprego.
 
Sem números oficiais, calcula-se que a taxa de desemprego em Angola se situe entre os 25 e os 30 por cento, segundo agências especializadas das Nações Unidas.
 
O recenseamento geral da população, a realizar em maio próximo, permitirá confirmar ou não aqueles valores da taxa de desemprego numa população que se acredita ser atualmente de 20 milhões de habitantes.
 
NME/EL // VM – foto Paulo Novais
 

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