José Ramos Horta,
ex-chefe de Estado de Timor-Leste, considera que o anúncio da saída de Xanana
Gusmão do Governo é um exemplo para outros líderes políticos. Iniciar o
processo de transição e abrir espaço para as gerações mais novas é uma atitude
de inteligência e de coragem política, segundo Ramos Horta. O representante das
Nações Unidas para a Guiné-bissau, defende que as transições devem ser feitas
quando os líderes ainda têm boas condições quer de saúde, quer políticas.
Apesar de acreditar que os novos rostos da política timorense, nomeadamente,
Nélson Martins, assessor do ministro da Saúde, e Emília Pires, assessora do
ministro das Finanças, têm capacidades para assumir cargos de liderança no país.
Em entrevista ao
jornal Tempo Semanal, também falou do caso de espionagem australiana e defendeu que falta
uma explicação clara, por parte do vizinho de Timor-Leste, para que os dois países
voltem a desenvolver parcerias. Ramos Horta sublinhou que houve sempre muita
honestidade e respeito por parte de Timor e, por isso, a única coisa que podem
esperar é a mesma atitude dos governantes australiano.
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