Enfermeiros
convocam greve para 24 e 25 de setembro
A
falta de profissionais nos serviços do Serviço Nacional de Saúde (SNS) é uma
das razões que leva o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) a convocar
uma greve nacional para os dias 24 e 25 de setembro.
O
Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) convocou uma greve nacional para os
dias 24 e 25 de setembro. Esta mobilização de dois dias acontece em protesto
contra a falta de profissionais nos serviços do Serviço Nacional de Saúde (SNS)
e várias questões laborais.
A
mesma publicação indica que o SEP adiantou, esta tarde em Lisboa, numa
conferência de imprensa, que irá realizar uma concentração em frente ao
Ministério da Saúde para 25 de setembro.
"Os
enfermeiros portugueses estão atualmente confrontados com inúmeros
problemas", como a "grave carência de profissionais", que
provoca processos de exaustão, declarou hoje, em conferência de imprensa, o
presidente do SEP, José Carlos Martins.
Para
exigir uma valorização da profissão, as 35 horas semanais de trabalho para
todos, a progressão na carreira e a reposição do valor das horas suplementares
e noturnas, o sindicato decidiu agendar esta greve nacional que, no dia 25,
coincidirá com uma concentração junto ao Ministério da Saúde, em Lisboa.
José
Carlos Martins admitiu, contudo, que a paralisação pode ser desconvocada se, na
reunião de dia 17 de setembro, o Ministério da Saúde responder positivamente à
globalidade das exigências.
Notícias
Ao Minuto com Lusa
Funcionários
judiciais anunciam greve para 26 de setembro
O
Sindicato dos Funcionários Judiciais anunciou em conferência de imprensa uma
greve nacional para 26 de setembro e dias de paralisação em cada uma das 23
comarcas, durante o mês de outubro.
Em
conferência de imprensa convocada pelo Sindicato dos Funcionários Judiciais,
Francisco Jorge, presidente do sindicato, explicou as razões para a greve,
adiantando que a greve está agendada para dia 26 de setembro e que, em outubro,
haverá dias de paralisação, de forma sequencial, em cada uma das 23 comarcas do
país
Para
o sindicato, a “falta de funcionários” e a “dificuldade no exercício de funções
de chefia” são razões por trás desta “tomada de posição”, mas foram
também lançadas duras críticas à ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz.
Esta
greve surge numa altura em que está a entrar em vigor o novo mapa judiciário,
um processo que tem sido feito aos solavancos, com a plataforma informática
Citius a ter ficado inclusive ‘em baixo’ durante várias horas, o que suscitou
críticas de diversos quadrantes.
Nas
palavras do presidente do sindicato, “desde o início que não concordamos com a
reforma e que achamos que esta reforma não vai melhorar a justiça em Portugal,
mas temos um sentido de responsabilidade”, disse, salientado também que os
“funcionários informaram atempadamente que esta transferência deveria ser feita
de forma cuidada, eventualmente faseada”, algo que não se verificou.
Nos
dias em que tem decorrido a transferência de processos devido à introdução do
novo mapa judiciário, Francisco Jorge revela também que os funcionários
judiciais terão ido até além das suas funções, ao “carregar caixotes,
mobiliário e até a limpar instalações de alguns tribunais” e que haverá “várias
peças processuais desaparecidas” durante esta transferência.
Para
o sindicato, o Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça “falhou
de forma rotunda” neste processo de transferência de documentos.
Notícias
Ao Minuto
*Título
PG
Sem comentários:
Enviar um comentário