quinta-feira, 4 de setembro de 2014

SETEMBRO É MÊS DE NOVAS GREVES EM PORTUGAL




Enfermeiros convocam greve para 24 e 25 de setembro

A falta de profissionais nos serviços do Serviço Nacional de Saúde (SNS) é uma das razões que leva o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) a convocar uma greve nacional para os dias 24 e 25 de setembro.

O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) convocou uma greve nacional para os dias 24 e 25 de setembro. Esta mobilização de dois dias acontece em protesto contra a falta de profissionais nos serviços do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e várias questões laborais.

A mesma publicação indica que o SEP adiantou, esta tarde em Lisboa, numa conferência de imprensa, que irá realizar uma concentração em frente ao Ministério da Saúde para 25 de setembro.

"Os enfermeiros portugueses estão atualmente confrontados com inúmeros problemas", como a "grave carência de profissionais", que provoca processos de exaustão, declarou hoje, em conferência de imprensa, o presidente do SEP, José Carlos Martins.

Para exigir uma valorização da profissão, as 35 horas semanais de trabalho para todos, a progressão na carreira e a reposição do valor das horas suplementares e noturnas, o sindicato decidiu agendar esta greve nacional que, no dia 25, coincidirá com uma concentração junto ao Ministério da Saúde, em Lisboa.

José Carlos Martins admitiu, contudo, que a paralisação pode ser desconvocada se, na reunião de dia 17 de setembro, o Ministério da Saúde responder positivamente à globalidade das exigências.

Notícias Ao Minuto com Lusa

Funcionários judiciais anunciam greve para 26 de setembro

O Sindicato dos Funcionários Judiciais anunciou em conferência de imprensa uma greve nacional para 26 de setembro e dias de paralisação em cada uma das 23 comarcas, durante o mês de outubro.

Em conferência de imprensa convocada pelo Sindicato dos Funcionários Judiciais, Francisco Jorge, presidente do sindicato, explicou as razões para a greve, adiantando que a greve está agendada para dia 26 de setembro e que, em outubro, haverá dias de paralisação, de forma sequencial, em cada uma das 23 comarcas do país

Para o sindicato, a “falta de funcionários” e a “dificuldade no exercício de funções de chefia” são razões por trás desta  “tomada de posição”, mas foram também lançadas duras críticas à ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz.

Esta greve surge numa altura em que está a entrar em vigor o novo mapa judiciário, um processo que tem sido feito aos solavancos, com a plataforma informática Citius a ter ficado inclusive ‘em baixo’ durante várias horas, o que suscitou críticas de diversos quadrantes.

Nas palavras do presidente do sindicato, “desde o início que não concordamos com a reforma e que achamos que esta reforma não vai melhorar a justiça em Portugal, mas temos um sentido de responsabilidade”, disse, salientado também que os “funcionários informaram atempadamente que esta transferência deveria ser feita de forma cuidada, eventualmente faseada”, algo que não se verificou.

Nos dias em que tem decorrido a transferência de processos devido à introdução do novo mapa judiciário, Francisco Jorge revela também que os funcionários judiciais terão ido até além das suas funções, ao “carregar caixotes, mobiliário e até a limpar instalações de alguns tribunais” e que haverá “várias peças processuais desaparecidas” durante esta transferência.

Para o sindicato, o Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça “falhou de forma rotunda” neste processo de transferência de documentos.

Notícias Ao Minuto

*Título PG

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