terça-feira, 4 de novembro de 2014

ANGOLA QUER ATRAIR TURISTAS DE NAVIOS DE CRUZEIRO PARA O LOBITO E NAMIBE




A estruturação da oferta turística de Angola deverá passar por uma aposta na atração de navios de cruzeiro para os portos do Lobito e do Namibe, disse hoje à Lusa o diretor do instituto público do setor, Eugénio Clemente.

De acordo com Instituto de Fomento Turístico (Infotur) de Angola, o registo de mobilidade nacional aponta para mais de 570 mil turistas que visitaram o país em 2013, número que, defendeu Eugénio Clemente, apresenta uma grande margem de crescimento.

"O movimento pode crescer se continuarmos a trabalhar na estruturação da oferta turística nacional, preparar o país como um destino. Por exemplo, em vez de Angola ser apenas um ponto de travessia para os cruzeiros turísticos, ser também paragem, de logística e atração dos turistas. Não só Luanda como o Lobito e o Namibe", apontou o diretor do Infotur, em entrevista à agência Lusa.

O primeiro navio de cruzeiro a escalar Angola atracou no porto da capital, Luanda, a 09 de fevereiro de 2013, vindo da África do Sul, com cerca de 300 turistas a bordo. Nesse mesmo ano seguiram-se mais quatro navios de cruzeiro.

O Infotur, tutelado pelo Ministério da Hotelaria e do Turismo de Angola, pretende agora articular com os operadores de navios de cruzeiro o desenvolvimento desta área de promoção turística, aproveitando, nomeadamente, os recursos naturais das províncias mais a sul - casos de Benguela (Lobito) e do Namibe -, mas também a maior capacidade de mobilidade e de segurança nestas duas regiões, para potenciar a primeira visita a Angola e o regresso destes turistas no futuro.

"Fazer com que as pessoas não passem só uma vez, mas que queiram regressar, porque se identificam com o destino", enfatizou Eugénio Clemente.

No caso do Namibe, o objetivo passa por tirar partido do vasto deserto que se estende pela província, enquanto em Benguela as praias e baías da província constituem principal destaque turístico.

Lusa, em Notícias ao Minuto

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