terça-feira, 4 de novembro de 2014

Moçambique: DESMILITARIZAR E INTEGRAR RENAMO NO EXÉRCITO E POLÍCIA É OBRA!




Desmilitarização e integração dos homens residuais da Renamo continua a gerar impasse na sede do diálogo político

O diálogo político entre o governo e a Renamo, maior partido da oposição, registou hoje mais um impasse, devido a divergências sobre a integração dos homens residuais daquele antigo movimento rebelde nas Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) e na Polícia (PRM).

A Renamo entende que, antes, se deve aprovar, entre as partes, o modelo de integração dos seus homens. Aliás, para sustentar os seus argumentos, invoca a alínea “h” do Memorando de Entendimento assinado entre o presidente da República, Armando Guebuza, e o líder da Renamo, Afonso Dhlakama.

A alínea “h” refere que “Para efeitos de operacionalização de questões atinentes aos parágrafos anteriores, as equipas de peritos militares de ambas as partes deverão apresentar um documento ao plenário que contenham, também, as questões relativas à integração das forças residuais da Renamo nas Forças Armadas de Defesa de Moçambique e na Polícia da República de Moçambique, e consequente enquadramento da segurança da Renamo”.

Falando em conferência de imprensa minutos após o término da 83ª ronda do diálogo político, o chefe da delegação da Renamo, Saimone Macuiana, disse que na alínea “h” do memorando, ora transformado em lei, está claro que deve haver um quadro que permita a efectivação deste processo.

O País (mz)

*Título PG

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