Díli,
04 dez (Lusa) - O secretário-geral da Frente Revolucionária de Timor-Leste
Independente (Fretilin), Mari Alkatiri, afirmou hoje que o Orçamento do Estado
para 2015 ainda reflete uma mentalidade de subsistência.
"O
fundamental é que este orçamento reflete a mentalidade dominante em
Timor-Leste, que é a mentalidade de subsistência. Não é uma mentalidade de
economia de escala. Investimos nos grandes projetos, mas de forma
descontextualizada a nível regional e internacional. Parece que domina ainda
uma economia de subsistência", afirmou Mari Alkatiri.
O
parlamento de Timor-Leste aprovou hoje, na generalidade, o Orçamento do Estado
para 2015 com despesas no valor de 1,5 mil milhões de dólares para projetos de
infraestruturas e de recursos humanos qualificados.
O
orçamento foi aprovado com votos a favor de 62 deputados e com abstenções de
dois deputados da Fretilin.
Durante
o debate na generalidade, Mari Alkatiri deixou críticas à falta de qualidade da
execução orçamental.
O
parlamento timorense é composto por 65 deputados distribuídos entre o Conselho
Nacional da Reconstrução de Timor-Leste (CNRT), do primeiro-ministro Xanana
Gusmão, do Partido Democrático (PD), do vice-primeiro-ministro Fernando La Sama de Araújo, e da Frente
Mudança, do chefe da diplomacia José Luís Guterres, e pela Frente
Revolucionária do Timor-Leste Independente (Fretilin), partido da oposição.
A
Fretilin também votou este ano a favor do orçamento na generalidade, à
semelhança do que tem acontecido nos dois últimos anos.
"Na
votação na generalidade não há qualquer posição de querer bloquear, na
especialidade é que é mais importante", disse.
A
discussão e a votação na especialidade começam sexta-feira e vão decorrer até
dia 18.
MSE
// JPS
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