quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

OBAMA BRANQUEOU E DECRETOU IMPUNIDADE DA POLÍCIA NA CAÇA AOS NEGROS?




Matar negros nos EUA é o que está a dar. O racismo que tem estado ligeiramente contido em alguns norte-americanos está a vir à tona e mostra-se à luz do dia com garbo. Para a polícia norte-americana, beneficiária da impunidade de matar negros, a matança já conta número elevado de vítimas e outros tantos polícias racistas à espera de serem contemplados com a honrosa medalha da Grã-Cruz do Ódio Racial. É de admitir que os norte-americanos andem a manifestar este seu ódio aos negros por ter sido reeleito um presidente negro, Obama. Mas, se bem repararem, Obama não é negro mas sim um presidente igual ou pior que muitos outros, brancos.

Obama é a antítese dos negros norte-americanos, porque a sua cor é a do sistema que rege o país do capitalismo selvagem, da pirataria global que invade países, que os saqueia e assassina civis inocentes. Usando como pretexto apontar outros como terroristas e esquecendo-se que muitos dos que compõem as suas forças armadas também o são, a começar por uns quantos generais e acabando no próprio Obama ordenador-mor. Todos estes personagens são o contrário daquilo que se esperava dos EUA com a frase certa e célebre: “Vive e deixa viver”. Na atualidade aplica-se com toda a propriedade outra não menos certa: “Se não és por mim e não me deixas dominar-te és terrorista.” Neste critério, pelo visto, cabe tudo, sempre ajuda a que o racismo se solte e faça das suas. Porque não também matar os negros? Terá sido um Obama branqueado que decretou a impunidade dos polícias norte-americanos matarem negros? 

MM / PG

Mais de 80 detidos em Nova Iorque durante manifestações

A polícia de Nova Iorque anunciou hoje a detenção de 83 pessoas durante as manifestações que se seguiram na noite passada à decisão de não indiciar um polícia branco envolvido na morte de um negro.

Alguns dos manifestantes foram acusados de perturbação da ordem pública, referiu à agência noticiosa AFP um porta-voz da polícia.

Numerosos manifestantes, que se deslocaram em pequenos grupos, percorram a partir do final da tarde e durante a noite de quarta-feira diversas zonas de Nova Iorque, tentando perturbar a iluminação anual da árvore de Natal do Rockefeller Center, misturando-se com os turistas em Times Square, bloqueando a circulação na via rápida West Side Highway, no Lincoln Tunnel e de seguida na ponte de Brooklyn.

A polícia destacou um numeroso contingente, mas não foram registados incidentes graves.

As manifestações ocorreram após a decisão de um 'grand jury' (jurados) de Staten Island, um dos cinco subúrbios de Nova Iorque, de não acusar um polícia branco envolvido na morte de pai de família negro em julho, durante uma agressão.

Eric Garner, pai de seis crianças e suspeito de venda ilegal de cigarros, foi derrubado e manietado no solo por vários polícias brancos, após recusar ser detido.

Um dos polícias segurou-o pelo pescoço, uma prática proibida pela polícia nova-iorquina. "Não posso respirar", queixou-se por diversas vezes Garner, obeso e asmático, antes de desmaiar.

A cena foi filmada por uma testemunha.

Garner foi declarado morto pouco depois e um médico legisla nova-iorquino conclui tratar-se de homicídio, devido à pressão feita sobre o seu pescoço.

Lusa, em Notícias ao Minuto

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