quarta-feira, 11 de março de 2015

Portugal. Advogado de Sócrates: "Prisão preventiva foi decretada por entidade incompetente"




A defesa de José Sócrates esclareceu o pedido de 'Habeas Corpus' no processo 'Marquês'. Advogados acreditam que o Ministério Público não tinha autoridade para mandar prender o ex-primeiro-ministro.

“Foi destruída a presunção de inocência e o direito a um julgamento justo do engenheiro José Sócrates.”. É assim que a defesa do antigo primeiro-ministro vê a ordem dada pelo Ministério Público para prender preventivamente José Sócrates.

Em conferência de imprensa, João Araújo e Pedro Delille criticaram a investigação. A falta de detalhe na primeira ordem de prisão foi lembrada por Pedro Delille: “Só por engano é que o senhor juiz podia fazer comunicado público sem especificar se a corrupção do engenheiro Sócrates era passiva ou ativa”.

Falou também da relação próxima  entre a imprensa e o sistema legal: “Vocês (jornalistas) revelam há anos que o engenheiro Sócrates está a ser investigado em processos, graças à violação do segredo de justiça.”.

João Araújo acabou com uma crítica às “mudanças constantes” na acusação: “Isto aborrece-nos bastante. Nós trabalhamos segundo um quadro. Se esse quadro é movediço, torna difícil preparar uma defesa.”.

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