Kalupeteka
é imune a balas, diz seguidor. Polícia impediu a VOA de se deslocar ao local
dos confrontos
Coque
Mukuta – Voz da América
Uma
testemunha dos confrontos entre a policia e fiéis da seita A Luz do Mundo
disse à VOA que “muita gente” foi morta pela polícia.
Contudo,
a testemunha, que pediu o anonimato, disse não poder determinar o número exacto
de mortos.
As
autoridades dizem que nove policias e 13 civis foram mortos nos
confrontos, enquanto a UNITA fala em centenas, possivelmente 700 pessoas
mortas.
A VOA
procurou chegar ao morro do Sumé onde se deram os confrontos mas viu-se
impedida de ali chegar pelas autoridades locais.
Por
outro lado, polícias e membros das Forças Armadas com quem tivemos
contactos são peremptórios, sob a capa do anonimato, em dizer que as
autoridades estão a mentir em relação ao número de mortos de civis.
“É
muita gente que eles mataram e não conseguimos contar porque foram dando tiros
até em pessoas inocentes”, disse a testemunha por nós contactada.
O
cidadão que não se quis identificar revelou que muitos seguidores da seita
continuam nas matas por temerem pelas suas vidas e, por isso, não regressam às
cidades por saberem que as autoridades estão a capturar os elementos da
seita de Kalupeteca.
“O
que me preocupa é que estão a dizer que temos que voltar às cidades mas quando
as pessoas regressam, as autoridades batem às portas das suas casas à
meia-noite para as prenderem”, revelou
A
testemunha disse ainda que na altura dos confrontos a polícia disparou quatro
tiros contra Kalupeteca mas ele não morreu.
“Kalupeteka
já tinha afirmado que Deus me fez de forma que tiro não entra”,
disse o nosso entrevistado.
Há informações contraditórias sobre o paradeiro de José Julino Kalupeteca, mas, segundo um activista dos direitos humanos, ele foi torturado e encontra-se entre a vida e morte num hospital entre Huambo e Luanda.
Há informações contraditórias sobre o paradeiro de José Julino Kalupeteca, mas, segundo um activista dos direitos humanos, ele foi torturado e encontra-se entre a vida e morte num hospital entre Huambo e Luanda.
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