Primeiro-ministro
é acusado de de ter feito negócio consigo próprio na compra de um edifício para
o funcionamento do Supremo Tribunal de Justiça.
Óscar
Medeiros – Voz da América
O
líder do maior partido da oposição em São Tomé e Príncipe, o MLSTP-PSD, criticou o
desfecho do caso do navio Thunder afundado em Abril passado nas águas
territoriais do país.
Numa
conferência de imprensa em resposta ao balanço de seis meses de governação da
ADI, Jorge Amado acusou também o primeiro-ministro Patrice Trovoada de ter
feito negócio na compra de um edifício para o funcionamento do Supremo Tribunal
de Justiça.
Tratou-se
da primeira conferência de imprensa do líder da oposição são-tomense desde a
tomada de posse do governo da ADI em 28 de Novembro de 2024.
Jorge
Amado ouviu o balanço dos seis meses de governação feito pelo
primeiro-ministro e não gostou do que considera arrogância de Patrice
Trovoada perante a falta de capacidade para resolver os problemas mais
gritantes da população.
Depois
das constatações o presidente do MLSTP-PSD passou ao ataque e acusou o chefe do
Governo de ter feito negócio consigo próprio na compra de um edifício para o
funcionamento do Supremo Tribunal de Justiça de São Tomé e Príncipe.
Jorge
Amado também não gostou do desfecho do caso navio Thunder, em que o Tribunal de
Primeira Instância decidiu pela interdição de saída do país de três tripulantes
da embarcação, tendo os restantes 37 sido autorizados a deixar livremente o
território nacional.
Para
o líder da oposição, o afundamento do navio Thunder em Abril passado nas
águas territoriais são-tomenses é um acto de pirataria que carece de investigações
mais aprofundadas.
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