O
PCP considerou hoje, dia em que o Governo anunciou os candidatos à privatização
da TAP, que a alienação da transportadora aérea portuguesa é um crime contra o
país e os interesses nacionais.
"Nós
consideramos que se trata de mais um passo no sentido da privatização da TAP,
em si mesmo um crime contra o país, contra os interesses nacionais e que a ser
concretizado significaria a prazo a destruição da empresa", afirmou à
agência Lusa Vasco Cardoso, da comissão política do PCP.
O
secretário de Estado dos Transportes Sérgio Monteiro anunciou hoje que o
Governo recebeu três propostas para a compra de 66% da empresa.
Fontes
ligadas ao processo confirmaram à Lusa que os empresários David Neeleman,
Gérman Efromovich e Miguel Pais do Amaral apresentaram propostas para a
aquisição da transportadora.
O
Governo decidiu em novembro relançar a privatização de até 66% do grupo
liderado por Fernando Pinto, suspensa em 2012.
Para
o PCP, a alternativa à privatização passa pela recapitalização da empresa.
"Não
faz sentido o Estado português dar dinheiro a empresas aéreas low cost",
disse Vasco Cardoso, salientando que aquele dinheiro é um recurso público que
pode ser investido na TAP.
Vasco
Cardoso sublinhou também que a privatização está "longe de estar
consumada".
"Acreditamos
que seja pela luta dos trabalhadores, seja pela reação enérgica do povo
português que este processo de privatização pode e deve ser derrotado a bem da
TAP e dos interesses nacionais", concluiu.
Lusa,
em Notícias ao Minuto
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