A
capitalização do Novo Banco fez o défice orçamental de 2014 subir para 7,2% do
PIB, um valor que fica acima dos 4,5% reportados anteriormente, segundo dados
divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Notícia
em atualização
O
adiamento da venda do Novo Banco afeta as contas do ano passado.
No
total, o Estado ficou com um buraco nas contas de 12 e 446 milhões de euros em
2014, o equivalente a 7,2% do PIB. Em grande medida, este aumento de 4,5% para
7,2% deve-se à recapitalização do Novo Banco (porque não foi vendido este ano).
O
INE reitera que se a venda do Novo Banco não fosse feita no espaço de um ano,
as regras ditam que esse valor seja visto como uma injeção de capital numa
empresa pública.
Incluídas
neste défice de 7,2% estão também as operações de financiamento do Estado à
STCP e à Carris e a assunção de perdas referentes ao BPN Crédito, detidos
Parvalorem.
Relativamente
a 2015, o INE sublinha que o défice orçamental atingiu 3,7% do PIB no final do
primeiro semestre. Um valor superior à meta de 2,7% estabelecida pelo Governo
para a totalidade do ano.
Lusa,
em TSF - Foto Leonardo Negrão / Global Imagens
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