O
líder da CDU, Jerónimo de Sousa, voltou a colocar o Partido Socialista (PS) na
mira acusado-o de ter sido o partido que desencadeou os ataques aos direitos
dos trabalhadores.
"E
nem sequer estou a regressar a 1976 quando um Governo de Mário Soares abriu
esse precedente dos contratos a prazo", atirou.
Afastando-se
de Costa, o candidato da CDU estreita o espaço de manobra para eventuais
entendimentos: "Dizem-nos que assim não cedemos em nada. O que é que
queriam? Que a CDU aceitasse o ataque aos direitos dos trabalhadores, o ataque
à Segurança Social, à nossa economia, a submissão às ordens da União
Europeia?", questionou.
No
comício em Oeiras, perante uma sala cheia, no Auditório Municipal Eunice Muñoz,
Jerónimo de Sousa insistiu que não há diferenças entre Passos, Portas e António
Costa e que a CDU esteve sozinha na luta contra a austeridade durante os
últimos quatro anos.
"O
que nós não fizemos lutando contra este Governo PSD/CDS enquanto o PS se
ausentou a curar-se das suas feridas. E quando não se ausentava era para votar
ao lado da direita", atacou.
De
resto, o líder da CDU diz que tem encontrado "curiosamente, mais gente que
votou PSD a dizer que vai votar na CDU pela primeira vez do que
socialistas".
Liliana
Costa – TSF – foto António Cotrim/ Lusa
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