O
líder do Livre/Tempo de Avançar, Rui Tavares, compara o rigor das contas da
ministra das Finanças ao 'software' da marca automóvel Volkswagen que
disfarçava as emissões tóxicas dos seus veículos.
Num
comício em Coimbra, no Centro Norton de Matos, o cabeça de lista por Lisboa
disse que "os episódios dos últimos dias em Portugal e na Alemanha são
ilustrativos de que, se calhar, o que Maria Luís Albuquerque aprendeu não foi
exatamente o rigor nas contas de que o Governo se gabava".
Discursando
perante mais de uma centena de apoiantes, Rui Tavares criticou a ministra das
Finanças por afirmar que o défice para 2014 "não conta para nada, é só estatística,
é só fumaça dos números".
O
Livre Tempo de Avançar, esteve este sábado no distrito de Coimbra, onde
terminou a noite com um comício no Centro Norton de Matos.
Ricardo
Sá Fernandes começou por admitir que sente "a pressão do voto útil"
situação que o deixa "irritado". Por isso lembrou "que o voto
útil é, votar em quem se acredita.
Consideram-se
defensores das "melhores ideias de esquerda e lutam pelo fim da política
de ocultação e mentira".
Já
Ana Drago assumiu quererem defender um povo, lutar por um país, a falar verdade
e sem medo, ao contrário do que acontece com a coligação PSD-CDS, "que tem
andado na rua com uma espécie de encenação", feita pela JSD , mas com
receio de ser confrontada pela realidade dos portugueses como os "pensionistas"
ou "senhoras vestidas de cor de rosa".
Acusam
o governo de ter um gesto de desespero com um anuncio "de quase de
generosidade e a conta-gotas" com a devolução do IRS, feito pela
responsável do que consideram "um assalto fiscal aos portugueses nos
últimos quatro anos".
Rui
Tavares, lembrou que Maria Luís Albuquerque, quando foi escolhida para ministra
das finanças, esteve na origem de uma crise da coligação "que levou Paulo
Portas a pedir a demissão".
Mário
Freire com Lusa – TSF – foto Paulo Novais/ Lusa
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