A
Guiné Equatorial contará em breve com um escritório do Programa das Nações
Unidas do HIV/aids (Unaids), após o acordo assinado em Malabo, capital do país,
pelo presidente Teodoro Obiang.
O
Escritório de Informação e Imprensa da Guiné Equatorial disse nesta sexta-feira
em seu site que esse pacto "trata sobre o estabelecimento da Unaids na
Guiné Equatorial", país da África Ocidental que, segundo dados oficiais de
2012, onde "entre três e seis a cada 100 habitantes estão infectados pelo
HIV".
O
acordo contempla a expedição de vistos para os membros do escritório.
O
secretário-geral adjunto da ONU e diretor-geral da Unaids, Michel Sidibé,
assinou o acordo pelas Nações Unidas.
O
governo da Guiné Equatorial, que em 2002 destinou US$ 7,15 milhões para o
Programa de Luta contra a Aids, admitiu mais de uma vez que há um progressivo
aumento no número de casos de aids no país nos grupos mais vulneráveis: jovens
e mulheres grávidas.
Em
outubro de 2012, a televisão estatal informou que pelo menos entre 30 mil e 60
mil pessoas estavam infectadas pelo vírus da Síndrome de Imunodeficiência
Adquirida (aids) no país.
Obiang,
que se mostrou favorável a criar um carteira que identifique os portadores do
vírus, disse em um de seus discursos que "a realidade é que, em cada dez
pessoas, há uma ou duas afetadas".
Terra
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