O
primeiro-ministro, António Costa, indicou à chegada ao seu primeiro Conselho
Europeu, em Bruxelas, que fez questão que a sua primeira deslocação "fosse
precisamente à União Europeia", para reafirmar "o óbvio"
compromisso de Portugal com o projeto europeu.
"Fiz
questão que esta minha primeira deslocação ao exterior fosse precisamente à
União Europeia para reafirmar aquilo que é óbvio: a UE é uma aposta
estratégica, fundamental, dos governos portugueses, desde que em 1976 o
dr.Mário Soares apresentou o pedido de adesão de Portugal à UE, e desde aí
Portugal tem tido uma posição constante e vai continuar a ter,
obviamente", sempre "na linha da frente dos processos de integração
europeia", disse.
Falando
à chegada de uma cimeira UE-Turquia sobre migrações, António Costa, comentou
que o diálogo com a Turquia é também "muito importante" para
Portugal.
"A
Turquia é um velho e estratégico aliado de Portugal, nosso parceiro como membro
fundador da NATO, em 1959, e, portanto, tudo o que seja o estreitamento da
relação entre a UE e a Turquia é algo que importa a Portugal, e Portugal
naturalmente estará empenhado em que esse relacionamento se possa
estreitar", disse.
O
chefe de Governo observou que a crise que hoje se vive ao nível dos refugiados
"é bem demonstrativa de como a importância estratégica da Turquia deve
estar sempre presente na definição das políticas europeias".
Por
fim, questionado sobre se irá "tranquilizar" os seus parceiros
europeus relativamente ao cumprimento das metas orçamentais pelo novo Governo,
António Costa disse que é conhecida "a estratégia orçamental que o Governo
definiu, e que passa pelo cumprimento daquilo que são os compromissos
internacionais de Portugal", nomeadamente em matéria de redução do défice,
e de redução sustentada da dívida, "depois de quatro anos de um
crescimento tão grande da dívida".
ACC/IG // CC - Lusa
ACC/IG // CC - Lusa
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