A
demora na decisão por parte de Cavaco Silva leva o candidato presidencial do
PCP a salientar que “um país adiado é um país penalizado”.
Para
Edgar Silva, Cavaco Silva “não conseguiu, de facto, esconder o desagrado ao dar
posse a um Governo que contraria a sua vontade”.
A
opinião do candidato do PCP às presidenciais surge numa entrevista dada ao
Jornal de Notícias em que Edgar Silva critica Cavaco Silva, sugerindo que usou
uma “forma ameaçadora e chantagista”, mas também Marcelo Rebelo de Sousa, que
vê como figura de continuidade em relação ao legado do atual Presidente da
República.
Sobre
Marcelo, diz Edgar Silva que “não podemos permitir que as portas da esperança
que agora se abrem venham novamente a fechar-se com um presidente que trave a
reversão de um conjunto de políticas injustamente aplicadas ao país”.
O
candidato do PCP diz mesmo que se o sucessor de Cavaco Silva “for seu
seguidor”, corre-se o risco de uma “retaliação ao progresso social”. E assume
que o alvo da sua crítica é Marcelo Rebelo de Sousa.
Sobre
o antigo comentador televisivo, diz Edgar Silva que “é o candidato da Direita e
da extrema-direita. Coloca-se na linha direta de Cavaco Silva e foi sempre seu
protegido. Não por acaso foi seu conselheiro”, afirma.
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