domingo, 7 de janeiro de 2018

Mais de vinte filmes portugueses esperados em 2018 nas salas de cinema


Mais de duas dezenas de filmes portugueses ou com coprodução nacional, como "Ruth", "Cabaret Maxime", "Hotel Império" e "Soldado Milhões", vão ter estreia comercial nos próximos meses, nas salas de cinema comercial.

O primeiro filme português a estrear-se este ano, já no dia 18, é Bad Investigate, longa-metragem de ação escrita e realizada por Luís Ismael, o mesmo de "Balas & Bolinhos".

Em março, depois de ter tido honras de abertura do DocLisboa 2017, chegará aos cinemas Ramiro, filme de Manuel Mozos sobre um pacato alfarrabista de Lisboa, produzido por O Som e a Fúria.

Esta produtora estreará ainda duas coproduções internacionais: Zama, de Lucrécia Martel, em maio, e 9 Dedos, de F.J. Ossang, em junho, e tem ainda para estrear, sem data, Mariphasa, de Sandro Aguilar, Hotel Império, de Ivo Ferreira, e Extinção, de Salomé Lamas.

Na primavera são esperadas ainda as estreias de Cabaret Maxime, o mais recente filme de Bruno de Almeida, com Michael Imperioli e Ana Padrão, Soldado Milhões, de Gonçalo Galvão Teles e Jorge Paixão da Costa, e Aparição, de Fernando Vendrell, a partir do romance homónimo de Virgílio Ferreira, que passará em antestreia no Fantasporto.

Ruth, a primeira longa-metragem de António Pinhão Botelho, uma produção da Leopardo Filmes, estreia-se a 17 de maio. O filme é sobre o início da carreira do futebolista Eusébio, mas é também um retrato de Portugal em 1961, ainda um regime colonial e ditatorial.

Em junho, a Leopardo Filmes estreará Sauvage, de Dennis Berry, protagonizado por Catarina Wallenstein e, em setembro, fará chegar aos cinemas a segunda longa-metragem de Rita Nunes, Linhas tortas.

No verão haverá ainda espaço para Quero-te tanto, de Vicente Alves do Ó, produção da Ukbar Filmes, e Caminhos magnétikos, de Edgar Pêra, produção da Bando à Parte.
Para este ano, a Filmes do Tejo prevê a estreia comercial de Tristes Monroes, de Gabriel Abrantes.

Com data de estreia a confirmar estão ainda a longa-metragem de Sérgio Tréfaut, a partir do romance Seara de Vento, de Manuel da Fonseca, Colo, de Teresa Villaverde, Pedro e Inês, de António Ferreira, e Snu, de Patrícia Sequeira.

A C.R.I.M. tem ainda inéditos no circuito comercial Amor, Amor, de Jorge Cramez, e Encontro Silencioso, de Miguel Clara Vasconcelos.

Estão previstas ainda várias estreias de coproduções entre Portugal e o Brasil, entre as quais O grande circo místico, que o realizador brasileiro Cácá Diegues rodou em Portugal, e Praça Paris, de Lucia Murat, com a atriz Joana de Verona, ambos com a produtora Fado Filmes.

A estes juntam-se Joaquim, de Marcelo Gomes, e Vazante, de Daniela Thomas, apresentados no ano passado no festival de Berlim. De acordo com a Ukbar Filmes, Joaquim estreará em março e Vazante, em agosto.

Está ainda sem data a estreia portuguesa de O homem que matou D. Quixote, o filme de Terry Gilliam rodado em Portugal e coproduzido pela Ukbar Filmes.
À Lusa a Midas Filmes apenas revelou que fará a reposição de uma versão restaurada de A ilha dos amores, de Paulo Rocha.

Contactada pela Lusa, a distribuidora NOS referiu que fará a estreia comercial de alguns dos filmes aqui citados, entre os quais Ruth, Soldado Milhões, Pedro e Inês e O homem que matou D. Quixote.

Diário de Notícias | Lusa

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