segunda-feira, 29 de julho de 2019

Oliveira Salazar, criminoso nazi-fascista, vai ter museu na sua “xanta-terrinha”


Ficámos a saber pelo jornal Público, no passado sábado (27.07), que o fascista Salazar e o seu regime ditatorial e monstruoso vai ter direito a museu na terra que o viu nascer, Santa Comba Dão (Vimieiro), saudosos que estão os de lá e mais alguns energúmenos – ditos estudiosos – daquela negra e nazi figura que assassinou portugueses, que os torturou, que os encerrou em campos de concentração e em prisões desse tal dito e tenebroso Estado Novo que por mais de 40 anos isolou o país, reprimiu e explorou o povo, votou-o à ignorância, ao trabalho de sol-a-sol e à fuga compulsiva para a emigração, para a liberdade, para países onde prevalecia a democracia ou pelo menos regimes mais brandos para com esses portugueses expatriados.

Afinal o monstruoso Salazar está vivo na mente de uns quantos seus pares do nazi-fascismo que a coberto de pretextos culturais e de estudo pretendem fundar na terra natal do criminoso-mor de Portugal e de portugueses lugar de culto ao causador de mortandade, dores e vivências perdidas a tantos portugueses. É expectável que Santa Comba Dão passe a ser o local em que os nazi-fascistas se reunirão a uivar em uníssono ao execrável homenageado, talvez santificado, Salazar. Estará então aquela santa-terrinha beirã, para os nazi-fascistas-salazaristas, como Fátima para os cristãos?

A promoção e adoração ao fascismo é patente na pretensão de construir aquele museu. Ou aquela lavandaria de quatro terríveis décadas de negação de direitos de cidadania democrática, de direitos humanos, de progresso e das liberdades implícitas, que só foram restauradas a partir de 25 de Abril de 1974 com o derrube do desumano e anacrónico chamado Estado Novo.

 Em tempos, pós-25 de Abril de 1974, e após a aprovação da Constituição da República Portuguesa, era explicito que o Portugal democrático não pactuava com o fascismo ou com as suas “relíquias”. Nem com aquela ideologia, que a proibia sob todo e qualquer pretexto. E agora? Agora, eis que os nazi-fascistas-salazaristas, a pretexto de estudos, anunciam a construção de uma espécie tenebrosa de santuário ao fascista Salazar, ao fascismo em toda a sua amplitude e promoção.

A isso, o brando e atual estado democrático, a branda Constituição, os brandos governos sempre infetados de semelhantes a Salazar, e por vezes infestados de falsos democratas, abre mão e estende a passadeira vermelha a homenagens e adulações ao mentor e autor-moral de crimes e atrozes ações ditatoriais contra o povo português por via da ideologia nazi-fascista-salazarista.

O branqueamento do regime fascista de António de Oliveira Salazar e do seu Estado Novo sempre esteve em curso e tem sido posto em prática por "estudiosos" e outros manhosos, ditos democratas - porque é como assenta bem dizer nesta já tão periclitante democracia. Nada há melhor que cobrir com pele de cordeiro os lobos para desse modo ludibriar os menos avisados e esclarecidos. Os que vão ser "comidos".

Leia a seguir a lavra do Público acerca do museu e dos “estudos” que se perspetivam serem objeto de "branqueamento-democrático", como habitual, como até agora e futuramente.

Mário Motta | Redação PG


Santa Comba Dão quer abrir museu do Estado Novo e Salazar no fim do Verão

Obras do Centro Interpretativo do Estado Novo estarão iminentes. Ideia do museu foi alvo de fortes críticas nas últimas décadas.

O Centro Interpretativo do Estado Novo deverá abrir dentro de três meses no Vimieiro, em Santa Comba Dão, terra onde nasceu António de Oliveira Salazar. A notícia é avançada este sábado pelo semanário Expresso. A ideia de um museu dedicado a Salazar em Santa Comba foi alvo de um inquérito em 2016 em que a maioria das vítimas do Estado Novo era contra o projecto.

“Este será um local para o estudo da história do Estado Novo. Não um santuário destinado a nacionalistas nem um museu onde se vai diabolizar o estadista de Santa Comba Dão”, diz o presidente da câmara de Santa Comba Dão, Leonel Gouveia, ao Expresso.

O autarca eleito pelo PS não revela qual a direcção científica do projecto museológico nem os seus responsáveis, aludindo de acordo com o semanário à ligação do centro interpretativo a uma “Rota das Figuras Históricas” que, dissera o responsável há meses à Lusa, é um projecto com uma associação de desenvolvimento local.

Já em Dezembro de 2018 a Agência Lusa avançara o plano do autarca Leonel Gouveia para a abertura do espaço em 2019 - o presidente da câmara acreditava então que o projecto trouxesse “não só visitantes, como estudiosos”.

O Expresso noticia este sábado que as obras na antiga Escola-Cantina Salazar, junto à casa do antigo presidente do Conselho de Ministros e rosto da ditadura do século XX português no Vimieiro, devem começar “dentro de duas a três semanas”, citando o autarca Leonel Gouveia.

A autarquia detém agora a totalidade do espólio, bem como a casa onde nasceu Salazar, a adega e a sua quinta – não sem a sua dose de polémica, com o sobrinho-neto do ditador Rui Salazar de Melo ainda a dirimir argumentosna justiça com a autarquia por incumprimentos contratuais quanto a um terço desse espólio — e prevê instalar no Centro Interpretativo do Estado Novo conteúdos multimédia e interactivos e não apostando tanto em mostrar objectos pessoais do ditador, que deverão ficar reservados para exposição nos imóveis que pertenceram ao governante após sua recuperação.

Em Dezembro de 2018, Leonel Gouveia disse à Lusa que o orçamento do centro interpretativo era de “170 mil euros para a requalificação do edifício” e primeira fase da obra, que queria que tivesse sido inaugurada no início de 2019.


O historiador Fernando Rosas, especialista na História do Estado Novo, diz ao Expresso ter sido contactado por Leonel Gouveia sobre o tema e rejeitar qualquer colaboração com “esse pseudo-centro interpretativo” que considera ser um mero “chamariz de turismo político”, aponta, “mesmo que seja feito com as melhores intenções”. A historiadora Irene Flunser Pimentel, também no semanário, não se opõe à criação de um museu sobre o tema, mas frisa a importância da equipa científica e das intenções da sua criação.

O projecto autárquico de um museu em torno da figura de Salazar é antigo e já em 2007 mobilizava activistas antifascistas em abaixo-assinados e petiçõespela oposição à sua criação. O Ministério da Cultura, então liderado por Isabel Pires de Lima, rejeitava a sua integração na rede nacional de museus.

Em 2016, o inquérito Memória da Oposição e Resistência ao Estado Novoquestionou 131 pessoas que foram detidas, exiladas, afastadas das suas profissões ou obrigadas a recorrer à clandestinidade e à deserção pelo regime do Estado Novo, que vigorou em Portugal entre 1933 e 1974.  Sobre a eventual construção de um museu dedicado a Oliveira Salazar em Santa Comba Dão, 51% dizem que não devia ser permitida e 23% são a favor. Vinte e seis por cento não tomaram qualquer posição.

7 comentários:

AntiPalermas disse...

Então? Os criminosos acéfalos que escreveram este artigo, não convivem bem com a verdade? É mais fácil apagarem os comentários de quem vos contraria, dizendo a verdade? Salazar criminoso nazi-fascista? Quem escreveu isto, é mais estupido que a pedra mais inerte à face da terra.

Anónimo disse...

Aceite que vai ter um museu para relembrar que existiu um tipo em Portugal que lutou contra escumalha da sua espécie. Tal como existiram e continuam a existir assassinos da sua espécie, que perseguiam quem não era da sua seita. Castro, Lenine, Estaline, Mao, King Jong, Maduro, Chaves, o actual presidete chinês.... tudo trampa!

Unknown disse...

Nazi fascista? E este deplorável texto acerca de quem muito fez por Portugal? Nao será no minimo inquisidor. Ganhem um pais e depois falem dele comunas de uma figa.

Anónimo disse...

Caros senhores escritores
Será que a imbecilidade vos abunda realmente? Nazi-fascista? Relembro-vos que no início dos anos 50, a rainha Isabel II de Inglaterra, que caso não saibam, o que presumo, dada a clara ignorância por parte do escritor neste artigo, era a principal soberana de um dos principais países dos Aliados, o grupo de países que se opunha ao eixo, o grupo tanto da Alemanha Nazi como da Itália fascista, veio a Portugal fazer um discurso, no qual agradecia a Portugal, e afirmaou que sem a ajuda portuguesa, os aliados nunca conseguiriam ganhar.
O Estado Novo tinha as suas vantagens e desvantagens, mas remeto-vos para o facto de que, sem o apoio militar e do povo, o Estado Novo não teria durado tanto tempo.
Penso, sinceramente, que, para preservar o direito à liberdade, e não o utilizar de maneira errônea, o escritor devia informar-se minimamente antes de escrever qualquer artigo que seja, sobre qualquer tópico que seja.
Cumrpimenos
JMSimões

Manuel Cruz CAS Blog disse...

Mas o Senhor Mário Motta é burro? Peço-lhe que me diga quais os livros que leu para concluir esta teoria? Leu o «Manifesto», ou o Fernando Rosas? Se o senhor tivesse lido algo de jeito bem sabia que Salazar não é fascista, aliás até é um insulto para os fascistas! Para haver um regime fascista é preciso haver umas certas "regras". Em primeiro lugar TODA a gente tinha de ser fascista, coisa que aconteceu na Itália e não em Portugal, visto que haviam personagens como Zeca Afonso, Mário Soares, Álvaro Cunhal, Sérgio Godinho, entre outros. Outra condição é que é preciso haver um culto ao chefe, coisa que não acontecia no Estado Novo, aliás os portugueses até viam mais Salazar como um pai e não como um autoritário. Num regime fascista também há automaticamente racismo, para não cometer erros de interpretação, que não seria a primeira vez, deixo aqui a definição de racismo:«Teoria que defende a superioridade de um grupo sobre outros, baseada num conceito de raça, preconizando, particularmente, a separação destes dentro de um país ou região (segregação racial) ou mesmo visando o extermínio de uma minoria.». Não conheço nenhuma história de um preto que fosse alvo de racismo, conheço pois um general preto que foi condecorado por Salazar, devido ao seu empenho no conflito colonial. Conheço também que Eusébio era apoiante do regime e encontrou-se várias vezes com Salazar (Eusébio era preto, caso não soubesse visto que não sabe muito). Concluo dizendo que os erros abundam no senhor Mário, caso não saiba o quê que significa o verbo "abundar", deixo aqui a definição:Existir, ter ou produzir em grande quantidade.
Dou-lhe dois conselhos:
-Pegar na sua Motta e fugir antes que escreva mais merda;
- Ler livros que lhe façam pensar e não lhe façam vomitar merda, que nem o senhor sabe o que significa.
Convido-lhe a explicar-me o que é um fascista (se bem que eu já expliquem), o que é um regime democrata; a diferença entre um regime autoritário e um regime totalitarista; o que é um regime comunista.
Peço-lhe que também não compare Salazar a Deus Nosso Senhor
Fico a aguardar as suas resposta, mas é melhor pensar duas vezes antes de enviar.
Cumprimentos
MCruz

Anónimo disse...

Peço desculpa pela redundância mas você não disse, e desculpe-me o termo, merda, nenhuma de jeito.

Se quiser terei todo o prazer em indicar-lhe a bibliografia indicada para reiterar as suas ideias e o post em si. Talvez se aperceba que o que acabou de escrever ausenta a lógica.

Ainda assim, pressupondo que um dos seus objetivos possa ter sido espalhar fake news, cumpriu o seu objetivo com sucesso. Os meus parabéns.

Cumprimentos,
Henrique Guillardi

Anónimo disse...

nigger


CFernando

Mais lidas da semana