< Artur Queiroz*, Luanda >
Donald Trump é o chefe do estado terrorista mais perigoso do mundo (EUA) e desde a Carta de Madrid, chefia a Internacional Fascista. Os Media audiovisuais e as redes sociais fizeram do fascismo e suas taras sociais um grande espectáculo. Como sempre, os atentados às liberdades, a violência e o ódio racial são bases do sistema.
Benito Mussolini fundou em 1919, na Itália, o Grupo Italiano de Combatentes (FIC), que mais tarde virou Partido Nacional Fascista (PNF). A organização reunia antigos combatentes da I Guerra Mundial, desempregados e vivendo na miséria. Excluídos. O nacionalismo exacerbado aglutinou os militantes. Itália ficou dominada por um movimento político autoritário e ferozmente antidemocrático. Ao mesmo tempo na Alemanha, Hitler fundava o Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães (Nazi). Quando chegou ao poder, ficou claro que o sistema parlamentar era proscrito, o racismo (hierarquia racial), o antissemitismo e o anticomunismo, políticas de Estado.
Hitler prometeu aos seus seguidores que a “raça ariana”, enquanto “raça superior” havia de dominar o mundo e o Partido Nazi estava empenhado em criar “uma Alemanha novamente grande”. A Alemanha de Hitler negava a cidadania aos judeus e seus descendentes. Mas também todas as “raças impuras”. Assim nasceu o Holocausto. Hitler exterminou seis milhões de judeus.
O genocídio incluiu a União Soviética (Federação Russa) que registou 27 milhões de mortos. Polónia, seis milhões de mortos. Jugoslávia um milhão de mortos, quase todos civis. Alemanha, sete milhões de mortos. França 600.000 mortos, muitos registados nas suas colónias. Grécia, 507.000 mortos. Áustria 370.000 mortes. Albânia 30.200 mortos. Holanda 18.000 civis mortos à fome. Bélgica 88.000 mortos. Noruega 10.200 mortos. Dinamarca 6.000 mortos.
Hoje os nazis de Telavive, apoiados pela Casa dos Brancos, Reino Unido e a União Europeia, particularmente a Alemanha, estão a exterminar os palestinos, com bombardeamentos, a tiro, à fome e à sede. A agência da ONU UNICEF publicou um relatório que refere este número assombroso: Mais de 70 por cento dos mortos na Faixa de Gaza são mulheres e crianças. Mamãs já morreram 28.000 até final de Maio. Crianças, entre mortas e feridas, são mais de 50.000 vítimas. Um bebé morto pelos nazis de Telavive tinha apenas um dia de vida.
Melhor do que eu, descreve o genocídio na Paetina Edouard Beigbeder, director regional da UNICEF: “Quantos outros meninos e meninas mortos serão necessários? Que nível de horror precisa de ser transmitido ao vivo pelas televisões antes que a comunidade internacional se manifeste, use a sua influência e tome medidas corajosas e decisivas para pôr fim a esta matança implacável de crianças?” Gostava que o Presidente Putin respondesse. E que a resposta dele fosse igual à que está a dar na Ucrânia, para pôr fim à limpeza étnica iniciada pelos nazis de Kiev em 2014.
Gostava que todos os países da OTAN (ou NATO) atacassem as bases aéreas de Israel. Sabotassem pontes de Israel. Atacassem alvos israelitas como atacam os alvos russos. Impusessem sanções económicas drásticas a Israel como aplicam à Federação Russa. Fizessem um embargo total de armas aos nazis de Telavive.
Gostava que os países da União Europeia impusessem 20 pacotes de sanções contra os nazis de Telavive. Parassem de fornecer armas e munições aos genocidas. O mesmo com os falidos do Reino Unido.
Nada está a acontecer. Ontem os
EUA vetaram uma proposta de resolução do Conselho de Segurança que exigia um
cessar-fogo imediato, incondicional e permanente em Gaza. E ainda “a
libertação imediata, digna e incondicional de todos os reféns mantidos pelo Hamas
e outros grupos palestinos”. Ainda há democracias no mundo? Então os líderes
desses países que acabem com o genocídio na Palestina. A Federação Russa, que
sofreu o genocídio dos nazis, cortou a cabeça do monstro. Libertou os
prisioneiros dos campos de concentração. O Exército Vermelho entrou
triunfalmente
Os países do Médio Oriente, quase todos serventes do estado terrorista mais perigoso do mundo, nada têm a dizer ou fazer. São iguais aos nazis de Telavivie e para os seus líderes, a Internacional Fascista de Trump está muito à esquerda.
As crianças que os nazis de Telavive matam na Palestina são nossos filhos. Cobardemente, permitimos que sejam exterminados pelos nazis de Telavive. Sabem quem vi pagar a factura final? Os israelitas. Cada bomba que arrasa a Faixa de Gaza, cada dia mais de genocídio na Palestina, torna Israel Inviável. Nunca se esqueçam: Mussolini caiu. Hitler caiu. Salazar caiu. Franco caiu. Os nazis e fascista de todo o mundo vão cair.
A esta hora fecharam os bancos. A administração da Empresa Edições Novembro não pagou o que me deve há dez anos. Drumond Jaime (presidente do Conselho de Administração da Empresa Edições Novembro), Cândido Bessa, António Samuel Eduardo, Joaquim Pedro Zua Quicuca, Eunice Carla Teixeira Moreno (administradores executivos), Guilhermino Alberto e Victória Quintas (administradores não executivos) fazem figura de caloteiros e ladrões do pão das crianças do Lar Kuzola e de uma criança, o Nataniel Queiroz. A tutela é conivente com o calote e o roubo. O Titular do Poder Executivo igualmente.
Drumond Jaime, Cândido Bessa, Guilhermino Alberto e Vitória Quintas são jornalistas. Essa condição obriga que em cada fracção de segundo das suas vidas, sejam capazes de viver entre as fronteiras da honra e da dignidade. Não há ordem superior que se sobreponha à honra e à dignidade dos jornalistas.
A condição de caloteiros e ladrões do pão de crianças é incompatível com a profissão de jornalista. Não roubem o pão das crianças do Lar Kuzola. Não roubem o pão da criança Nataniel Queiroz. Não me coloquem, com o vosso calote, na condição de falhar nos deveres de garantir a uma criança, todos os seus direitos, nomeadamente o de comer. Espero que amanhã paguem o que me devem. Esperei dez anos. Não espero mais. Não pactuo mais com caloteiros e ladrões do pão de crianças.
*Jornalista
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