A
RESPONSABILIDADE PELO ATAQUE QUÍMICO É DOS TERRORISTAS
A
agência oficial de notícias da Síria (SANA) divulgou nesta terça-feira (04.04)
um comunicado do comando das Forças Armadas Sírias rejeitando com vigor as
acusações de uso de armas químicas na província de Idlib e atribuiu a
responsabilidade pela ação criminosa aos militantes terroristas e seus
financiadores. O documento reproduzido abaixo pelo BLOG da LBI afirma que os
verdadeiros responsáveis pelo ataque químico são os terroristas patrocinados
pelas potências imperialistas, a OTAN e das petromonarquias árabes.
“O
comando do Exército e as Forças Armadas Sírias negam, de forma categórica, o
uso de armas químicas na cidade de Khan Shaykhun, no subúrbio de Idlib. Não
houve ‘ataque’ químico, mas sim explosão química. A Força Aérea da Síria
destruiu um armazém na província de Idlib, onde o depósito de munição contendo
armas químicas estava sendo produzido por militantes terroristas antes de ser
entregue ao Iraque. O ataque, que foi lançado no meio-dia de terça-feira, visou
um importante depósito de munição rebelde a leste da cidade de Khan Sheikhoun.
O armazém foi usado para produzir e armazenar conchas contendo gás tóxico. Os
escudos foram entregues a grupos terroristas no Iraque e repetidamente usados.
As mesmas munições químicas foram usadas por militantes terroristas em Aleppo,
onde especialistas militares tomaram amostras no final de 2016. Os civis de
Khan Sheikhoun, que recentemente sofreram um ataque químico, exibiram sintomas
idênticos aos das vítimas de ataque químico de Aleppo. O comando do exército
nega categoricamente usar qualquer substância química ou tóxica em Khan
Shaykhun. Nosso exército nunca os usou (armas químicas), a qualquer hora, em
qualquer lugar, e não o fará no futuro. A República Árabe Síria ressalta que
essas alegações fabricadas não o impedirão de continuar sua guerra contra
terroristas, bem como seus apoiadores e patrocinadores na Arábia Saudita,
Turquia, Catar e alguns dos países da UE”
*em
Oriente Mídia
Uma
análise rápida do ataque à base área da Síria
Antes
mesmo do Presidente Trump ter assumido a administração norte americana, as
pressões sobre sua aproximação com a Rússia e uma contrariedade de estratégias
com o Ministério da Defesa ficaram evidentes. Os aliados americanos como a
Turquia, Arábia Saudita, Qatar, França, Alemanha e Inglaterra (mais súditos do
que aliados) se manifestaram como órfãos e impotentes perante os acontecimentos
na Síria e a consolidação de alianças da Rússia, do Irã, da China em assuntos
do Oriente Médio.
Assad
Frangieh*
Algumas
observações se tornam importante nesta análise:
1.
Os preparativos vieram antes do ataque da base de armas químicas dos militantes
da Al-Nusra e ficou nítido o trabalho da orquestra ocidental e da mídia com
discursos pré moldados e enganosos para incriminar o Governo da Síria antes mesmo
de qualquer investigação.
2.
O aviso aos russos e aos sírios que deu tempo para a evacuação dos aviões e
minimizar a perda de soldados, demonstra que os norte-americanos não estão
seguros de um confronto maior com a Rússia e sabem que não há como atingir o
Exército Sírio sem os envolver. Morreram 6 soldados e 9 vítimas civis entre as
quais crianças.
3.
A defesa russa relata uma eficiência de 60% dos misseis americanos e cita 23
lançamentos e não os 59 informados pelo Pentágono. Seu Ministério de Defesa
declarou que as perdas reais foram insignificantes.
4.
Segundo os russos e o Governo Sírio, o único resultado do ataque foi elevar o
moral dos combatentes que lutam em Palmyra e que exerceram um ataque simultâneo
e sem sucesso. Em resposta imediata, a Rússia informou que ampliará seu sistema
de defesa contra aviação militar e agora contra mísseis.
De
qualquer forma, a reunião do Secretário de Estado Rex Tillerson com os
dirigentes russos entre os quais o Presidente Russo marcada para os próximos
dias, foi para o espaço. Pelo menos até um novo reposicionamento. Em terra, não
houve nenhum desequilíbrio de forças. Os avanços do Exército Sírio devem
continuar em direção ao leste sendo que a vitória em Mossul irá canalizar mais
forças na luta contra o DAESCH dentro da Síria: na logística e nos recursos
humanos.
A
Alemanha e a França cutucaram a onça na Ukrânia e acabou com retorno da Crimeia
para a Rússia. A Turquia cutucou a onça derrubando um avião e o Erdogan se
recolheu e pediu desculpas. Mais recente, Israel cutucou a onça e percebeu que
os mísseis da Síria estão liberados e alertados.
Agora
os Estados Unidos – parece mais o Pentágono do que a Administração – cutucaram
a onça e a resposta russa veio antes mesmo do Governo Sírio. A Guerra na Síria
está caminhando a uma solução favorável ao “Eixo de Resistência”. Esse ataque
parece apenas uma tentativa de retardar a coroação daquilo que muitos já
admitem: a onça é russa. Ficamos de olho. Afinal isso é o Oriente Médio.
*em
Oriente Mídia
1 comentário:
Espero que a Síria restabeleça sua soberania o mais breve possível, que os terroristas do ISIS ou do Califado sejam reduzidos a pó e os seus promotores e financiadores tenham a maior vergonha perante a sociedade das nações e perante os seus concidadãos de forma a serem limpos da história desses países ou então sejam entregues ao Tribunal Internacional de Haia para terem o castigo que merecem. Trabalhar pea paz e prosperidade dos povos, especialmente os que estão em situação precária sim, fomentar por todos os meios a guerra não!...
Enviar um comentário