Bissau,
09 abr (Lusa) - Os cinco guineenses retidos na Guiné Equatorial há mais de um
ano já podem regressar ao país quando assim o entenderem porque o Governo já
lhes enviou as passagens áreas, declarou hoje um responsável pelo processo.
Januário
Biague, da organização não-governamental `Irmãos dos Homens do Mar´ (Airhomar),
incumbido pelo Governo para tratar do regresso a casa dos cinco marinheiros
guineenses, indicou hoje em conferência de imprensa ter enviado dinheiro para
pagar as passagens.
Sete
marinheiros guineenses foram contratados por uma empresa pesqueira em setembro
de 2013, mas na sequência de desentendimentos entre os sócios da empresa
viram-se retidos num porto da Guiné Equatorial.
Dois
deles conseguiram voltar à Guiné-Bissau por meios próprios. Os outros cinco
mantiveram-se num navio no porto da cidade de Luba, alegadamente enfrentando
dificuldades de sobrevivência.
De
acordo com Januário Biague, um dos marinheiros decidiu que vai voltar ao
receber a passagem aérea, mas quatro preferem ficar na Guiné Equatorial na
esperança de reaver o dinheiro que lhes deve o armador.
"Penso
que é a uma decisão errada destes quatro irmãos guineenses. O Governo fez um
esforço, penso que deviam aceitar regressar a casa", declarou Biague.
A
Liga Guineense dos Direitos Humanos pediu ao antigo Presidente de Timor-Leste e
prémio Nobel da Paz, José Ramos-Horta, para que intercedesse junto do Governo
da Guiné Equatorial no sentido de possibilitar o regresso dos cinco guineenses
ao seu país.
O
antigo Presidente timorense é o atual ponto focal da Comunidade dos Países de
Língua Portuguesa (CPLP) para a Guiné Equatorial.
MB
// VM
1 comentário:
Todos os dias vimos muitos casos de imigrantes, que sai em busca de uma vida melhor!
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