quarta-feira, 4 de maio de 2016

1º DE MAIO SOBRE A TERRA!




… “el peligro mayor que hoy se cierne sobre la tierra deriva del poder destructivo del armamento moderno que podría socavar la paz del planeta y hacer imposible la vida humana sobre la superficie terrestre.

Desaparecería la especie como desaparecieron los dinosaurios, tal vez habría tiempo para nuevas formas de vida inteligente o tal vez el calor del sol crezca hasta fundir todos los planetas del sistema solar y sus satélites, como gran número de científicos reconocen. De ser ciertas las teorías de varios de ellos, las cuales los legos no ignoramos, el hombre práctico debe conocer más y adaptarse a la realidad. Si la especie sobrevive un espacio de tiempo mucho mayor las futuras generaciones conocerán mucho más que nosotros, aunque primero tendrán que resolver un gran problema. ¿Cómo alimentar los miles de millones de seres humanos cuyas realidades chocarían irremisiblemente con los límites de agua potable y recursos naturales que necesitan?”… - Discurso del líder de la Revolución cubana, Fidel Castro Ruz, en la clausura del 7mo Congreso, 19 de Abril de 2016.

1 – O 1º de Maio de 2016 tem destas coisas como lembrar os discursos de Fidel, sobretudo suas preocupações sobre a vida no planeta, algo que tem muito a ver com o universo de trabalho dos seres humanos, com o modo de vida dos povos de todo o mundo, com a trajectória singular da humanidade, com as possibilidades da biodiversidade e com o respeito que a Mãe Terra urgentemente carece.

O 1º de Maio é motivo para a clarividência e por isso, sendo as palavras do Comandante Fidel um sinal de alerta para o muito que o homem tem feito de errado desde o início da “Revolução Industrial”, há todos os motivos para uma reflexão global sobre “a nossa casa comum” em tempo de“Revolução Digital”!
  
2 – A hegemonia unipolar e a tentativa de multi polarização emergente, comporta um balanço deveras preocupante, pois a situação dos relacionamentos internacionais está a ser profundamente alterada, aumentando o grau de imprevisibilidade e proporcionando um proliferar de riscos de toda a ordem, até por que o capitalismo neoliberal dos que nutrem e sustentam a hegemonia unipolar, é por si um “produto” tóxico.

Fazer com que o colectivo humano ganhe consciência dos factores de imprevisibilidade, ou consciência dos riscos, é um processo lento que não corresponde à urgência da tomada de medidas globais, pelo que o campo de manobra de todo o tipo de fundamentalismo não cessa de progredir, potenciando ainda mais os factores de desequilíbrio, contrários à paz global indissociável ao respeito devido à Mãe Terra.

3 – A comprovar as preocupações tão legítimas do Comandante Fidel sobre os destinos comuns do homem e da Terra, tenho vindo a comprovar quanto os analistas mais lúcidos das correntes situações e conjunturas, têm vindo a explicar o agravamento das relações internacionais, do ambiente e do trabalho que afectam todo o mundo e influem irremediavelmente nas tendências que vão envenenando também a paz interna de cada povo mesmo nos mais recônditos lugares do planeta.

Instituições que vão desde o Global Research, ao Voltairenet, ao Greenpeace, não cessam de detalhar o alerta global nos seus multifacetados termos, tal como entidades que em todos os continentes cultivam a permanente consciência e atenção sobre o evoluir das situações.

É nesse rol que eu me procuro colocar, perseguindo a urgência cultural duma lógica com sentido de vida e apercebendo de quanto os fenómenos de relacionamento global vão impactando nos fenómenos locais, nações e povos adentro, aproveitando-se quantas vezes das alienações galopantes das multidões, da sua imprudência e imaturidade, do seu alheamento em relação ao que se passa com o todo e das implicações que tudo isso por tabela faz repercutir também nas questões que se prendem ao trabalho.

A “Revolução Industrial” está na origem da enorme massa trabalhadora e proletária global e de forma controversa, na sua mobilização (inconsciente) para a produção das nocivas alterações climáticas de que hoje se sofre efeito.

A “Revolução Digital” estando a trazer contudo transformações profundas em relação ao tempo e espaço do trabalho, não está a servir de forma fiável à mobilização global tão necessária à sustentabilidade da vida no planeta por que cede espaço às cargas alienatórias que por si impedem a necessária e urgente mobilização consciente, algo que tem a ver com as manipulações dos interesses capitalistas dominantes (o domínio para ser exercido pelos 1%, só o conseguirá ser alienando as grandes massas); é esse também o papel ideológico maior do neoliberalismo.

À tese do capitalismo neoliberal, resta a antítese da cultura emanada de lógica com sentido de vida, o caminho que poderá mover em uníssono os 99% de toda a humanidade para que os problemas possam ser resolvidos, mas acima de tudo evitados!

Nesse aspecto são os trabalhadores de todo o mundo que melhor poderão interpretar e estimular essa lógica, por que recai de sua inteligência e de suas mãos tudo o que de melhor se poderá fazer pela humanidade, pelo planeta e pelos seus destinos comuns.

4 – Para muitos e também para mim, a IIIª Guerra Mundial está aí!

Para além da disseminação do caos por todos os continentes da Terra (o único ainda a salvo é a Oceânia), por via do alastramento de fundamentalismos de carácter terrorista e fascista desde aquele fatídico 11 de Setembro de 2001 nos Estados Unidos, a tese entre um universo de concepção hegemónica unipolar e a antítese da emergência multi polar ganha espaço e impulso global, convergindo tudo isso para uma possível confrontação de consequências incalculáveis e imprevisíveis.

Essa tendência junta-se aos maltratos que tem vindo a sofrer às mãos do homem a Mãe Terra!

Os riscos e ameaças de hoje são maiores que nos tempos da chamada “Guerra Fria”, com o choque de interesses entre os dois quadros e modelos de relacionamento internacional que muitas vezes se interpenetram, a que de forma subjacente se junta a disseminação do jihadismo salafista que está na base da Al Qaeda e Estado Islâmico, dos seus múltiplos ramos, assim como do crescer do fascismo em estados como a Ucrânia, a Turquia, ou as monarquias arábicas, ou de instituições guerreiras de largo espectro como o Pentágono, ou a NATO, ou de múltiplos serviços de inteligência indexados ao exercício do poderio da hegemonia unipolar.

Aos trabalhadores de todo o mundo, face a tantos sintomas de guerra, subsiste a necessidade de luta por um trabalho que escape aos poderosos factores nocivos globais (capaz de vencer a opressão e a alienação que sobre si recai) e ao mesmo reforce a sustentabilidade no planeta, tudo isso em estreita identidade para com a vida!

São pois aqueles que produzem, os trabalhadores, que melhor podem contribuir para os diagnósticos do presente e do futuro, perante as doenças manifestas da humanidade e do planeta!

Como não poderemos deixar de valorizar pois as mensagens de alerta do Comandante Fidel, que têm sido uma constante desde a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento ocorrida no Rio de Janeiro a 12 de Junho de 1992?

Na foto do 1º de Maio de 2014 em Havana, Cuba.

Nota:

MARCELO EM CASA



Depois de Cavaco Silva ter devastado a instituição Presidência da República qualquer animalzinho faria muito boa figura a ocupar Belém e o cargo inerente à mais elevada magistratura lusa, por sorte não é cão nem gato, porco ou rato que a foi ocupar depois de ter sido eleito mas sim Marcelo. Marcelo está em alta, começou em alta e continua em alta. Nada mais há para dizer. A não ser que agora vai estar em Moçambique por mais três dias e que representa muito bem Portugal e os portugueses – o que não aconteceu por dez anos com Cavaco Silva. Uf! Livrámo-nos do traste!

É com abertura e alongamento sobre Marcelo que Cristina Peres abre o Expresso Curto. Bem. Vá de ler de um trago. Bom dia. (CT / PG)

Bom dia, este é o seu Expresso Curto 

Cristina Peres – Expresso

Marcelo está em casa

Marcelo Rebelo de Sousa está em casa. Ele gosta de Moçambique e Moçambique gosta dele. Não admira portanto que aquele tenha sido o país escolhido para destino da sua primeira visita de Estado enquanto Presidente da República. Após o primeiro dia na África Austral, prossegue uma agenda num país com alta tensão ao centro, como aqui se explica . Marcelo tem na agenda encontros com o partido no Governo, Frelimo, e com o maior partido na oposição, a Renamo. Além da palavra de ordem dada para que o investimento em Moçambique continue e aumente, espera-se que Marcelo gira com pinças a abordagem do tema instabilidade-que-se-faz-sentir no país e à qual o Governo moçambicano não reconhece mais do que estatuto de “pequenos distúrbios”. No primeiro dia da visita, ao ser inquirido pelos jornalistas sobre o assunto, o Presidente português escusou-se responder: “Não podemos falar sobre assuntos de soberania de outro país.” e lembrando ditado português que diz não convir “pôr o carro à frente dos bois”.

Em terras moçambicanas, Marcelo desdramatiza as previsões da Comissão Europeia sobre a evolução da economia portuguesa e elogia o défice de 2,7%. “A questão é que aquilo que Marcelo considera "uma boa notícia" fica bastante aquém do que o Executivo havia prometido à Comissão (um défice de 2,2%) e igualmente aquém daquilo que é exigido pelas autoridades europeias. Onde o Presidente da República vê "um ponto bom", pois quer um lado quer outro "acham que fica abaixo dos 3%", para Bruxelas é mau, porque significa uma consolidação orçamental quase nula e não cumpre a regra de redução do défice estrutural em pelo menos 0,5.”, escreve o Filipe Santos Costa.

Quanto ao acordo ortográfico, a reabertura do dossiê proposta por Marcelo Rebelo de Sousa ficará para depois. As regras encontram-se em vigor e assim se manterão, declarou ontem o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva. Isto quer dizer que “o Governo vai serenamente esperar pelos desenvolvimentos”como aqui se explica no Expresso Diário.

OUTRAS NOTÍCIAS

Trump à vista! Ou “vai ser Trump”, como titula a CNN esta madrugada. De boca aberta ficaram os apoiantes de Ted Cruz quando ele anunciou o seu abandono da corrida à Casa Branca. A decisão foi tomada após os resultados em Indiana, onde jogara para ganhar: Trump alcançou 53%, Cruz 37% e Kasich apenas 8%. A maioria dos delegados do estado conservador irão tornar Trump o candidato praticamente inevitável dos republicanos. Do lado democrata, Bernie Sanders obteve 53% e Hillary Clinton 43%.

O Tratado de Comércio Transatlântico (TTIP) já teve perspetivas mais sorridentes de ser assinado “de cruz” pelos europeus. A saga Greenpeace-TTIP começou na segunda-feira quando o site holandês da organização não governamental de defesa ambiental Greenpeace revelou parte dos documentos por trás das negociações entre os Estados Unidos e Europa que têm provocado manifestações de repúdio pela Europa, mais recentemente na Alemanha. Encontra aqui parte do texto do acordo que tinha sido mantido secreto e que o Greenpeace tornou público em www.ttip-leaks.org. porque, defendem, “a democracia precisa de transparência”. Os documentos revelados incluem cerca de metade do esboço do tratado anterior à 13ª ronda de negociações entre os EUA e a UE (Nova Iorque, 25-29 abril de 2016). Veja aqui os pormenores sobre o texto agora acessível e o que podem significar para a Europa os termos que têm vindo a ser negociados em segredo. O britânico The Telegraph analisava ontem.

Brasil. O mundo é um lugar estranho. É o que se sente quando se vê a fotografia de Dilma Rousseff e Michel Temer a olharem para a chama olímpica, que ontem chegou ao Brasil e estará no estádio carioca do Maracanã a 5 de agosto. Hoje é o dia em que o Senado vai votar se há ou não impeachment (processo de destituição) à Presidente Dilma. Veja aqui a sondagem sobre a tendência de voto que o Estadão atualiza a todo o momento.

Síria. Apesar de o secretário de Estado norte-americano ter mencionado os progressos no caminho para as tréguas em Alepo e de se ter ontem reunido com o chefe da diplomacia russo em Genebra, os ataques aéreos das forças governamentais sírias continuaram. O estado do país é de desolação total, como testemunha este trabalho da Reuters que inclui um mapa atualizado da distribuição dos refugiados que fugiram à guerra. Veja bem a proporção de refugiados relativa à população dos países que fazem fronteira com a Síria e, já agora, no sentido do título da peça: “A geração de crianças sírias que não conta”.

E porque ontem se comemorou o Dia Internacional da Liberdade de Imprensa, lembre-se aqui a aparente descontração com que o Governo turco está a “tolher” os movimentos de jornalistas pró-curdos. Escreve o Guardian que eles são sistematicamente detidos, chegando a ser acusados de terrorismo. Os media que se mantêm favoráveis a Ancara também não têm a vida facilitada: há assuntos tabu. Apesar da oposição de alguns cidadãos de Estados-membros, a União Europeia prepara-se para recomendar o fim dos vistos para cidadãos turcos no Espaço Shengen. Delibera-se hoje este que é um dos capítulos do polémico acordo assinado entre a UE e a Turquia para controlar a entrada de refugiados na Europa. Apesar de a Turquia não ter cumprido todas as condições prévias estabelecidas em março…

O site Spiegelonline tinha ontem em abertura uma análise preocupada a propósito dos 100 dias no novo Governo croata titulando “Nacionalismo croata: O medo da próxima Hungria”. Como o trabalho é deles e eles falam e escrevem em alemão, sugiro a alternativa sofrível de recorrer à tradução Google para verificar como, em apenas 100 dias, o ministro croata da Cultura, Zlatko Hasanbegovic, branqueou a importância dos crimes fascistas, diminuiu ou simplesmente eliminou o apoio estatal a projetos culturais e jornalísticos “politicamente impopulares” e exigiu “mais patriotismo” nas escolas e televisão. Hmm, onde já se viu isto?

Pim, pam pum: Obama, Rolling Stones, Chanel. Cuba não tem “culpa”, porém a abertura ao Ocidente ou melhor, a abertura do Ocidente ao último regime comunista (além da Coreia do Norte) fezdescer o “circo” à cidade. como lhe conta aqui a Reuters. Depois do ça va de soi Presidente dos Estados Unidos, os Stones já foram lá fazer o gosto ao dedo e Karl Lagerfeld “assaltou” ontem a baixa de Havana. Poliu-se o pavimento e encerrou-se parte da marginal habanera para a festa privada que se seguiu ao desfile da última coleção inspirada - vá lá, vá lá… - em Cuba! Mau gosto da jornalista da Al Jazeera que gozou com o (ainda) alheamento do país ao mundo da moda…

Futebol português usado para lavar milhões russos é a manchete de hoje do Jornal de Notícias, pode ler aqui os desenvolvimentos da Operação Matrioskas. A manchete do Correio da Manhã diz o mesmo: Máfia russa lava milhões no futebol. E ficaaqui a notícia do Expresso sobre o assunto.

Veja aqui o efeito da vitória do Leicester do ponto de vista dos jogadores africanos que integram a equipa no site ThisisAfrica.me. E leia aqui a história desta vitória que prova como a realidade ultrapassa sempre a ficção.

O Bayern de Munique enfrentou ontem o Atlético de Madrid. Veja aqui os comentários do Público.

Real Madrid-Manchester City joga-se hoje em Madrid com a Liga dos Campeões na mira e está esgotadíssimo. Parece que há ingressos a milhares de euros no mercado negro. Cristiano Ronaldo joga e Madrid rejubila.

FRASES

“Se for 2,7% é um número de que não me recordo há muito tempo em Portugal”, Marcelo Rebelo de Sousa citado por vários jornais sobre as previsões do défice

“Já há um ponto bom: é que quer o Governo português quer Bruxelas acham que fica abaixo dos 3%”, Marcelo Rebelo de Sousa citado pelo jornal i

“Austeridade fez de Portugal um país com pouca gente e infeliz”,Manuela Ferreira Leite ao jornal i

“A evasão fiscal é um negócio cada vez menos rentável”, João Luís Araújo, associado da Telles, ao Negócios

“Na Europa, 15% das mortes estão relacionadas com fatores ambientais”, Roberto Bertolini, especialista em saúde pública, ao DN

O QUE ANDO A LER

E a ver.

Estou a começar Era uma vez em Goa, de Paulo Varela Gomes.Effet d’annonce, como dizem os franceses.

E acabei de me lançar no livro Le Génie de l’Islam- Initiation à ses fondements, sa spiritualité et son histoire, do filósofo e escritor suíço Tariq Ramadan, uma novidade da Presses du Chatelêt. Se quiser saber o que faz dele um dos intelectuais europeus muçulmanos mais polémicos pode ir à Fundação Gulbenkian na sexta-feira 6, onde falará sobre ameaças globais na segunda edição das Conferências de Lisboa (www.conferenciasdelisboa.com) dedicadas ao tema A Globalização do Desenvolvimento. Encontra aqui a entrevista que ele (me) deu a partir de Londres.

Descarreguei ontem o e-book “Look back in Anger”, de John Osborne. A primeira representação aconteceu (faz no domingo) há 60 anos. Em 8 de maio de 1956, Kenneth Haig, Helena Hughes, Alan Bates e Mary Ure subiam ao palco do Royal Court, em Londres, para dar corpo a esta torrente de exuberância linguística que Osborne transportou para a cena. Regressei aqui empurrada pelo espetáculo que os Artistas Unidos têm em cena, Jardim Zoológico de Vidro.Estreou há uma semana e é a terceira peça de Tennessee Williams que os AU fazem recentemente. Uma revisitação desta escrita dos anos 50 a remeter para os amargos anos 30 da desesperança (que não era nem é exclusiva) nos Estados Unidos cuja atualidade nem se põe em causa. Aquele (também) quarteto de personagens está aqui tão bem na pele de Isabel Muñoz Cardoso, João Pedro Mamede, José Mata e Vânia Rodrigues que só se pode perguntar individualmente como se resiste àquela escrita de Tennessee, a que chamam datada (e é datada) e que novamente contém todos “os sonhadores do mundo”, como escreve Jorge Silva Melo. A ver até 4 de junho na Politécnica.

Se gosta de cinema em língua portuguesa, tem a partir de hoje (até 11) a edição 2016 do Festin- Festival de cinema itinerante da língua portuguesa. São oitenta filmes de nove países que partilham a língua portuguesa e a CPLP.

E pronto, terminado o café matinal deixo-o com as doses de cafeína injetadas pelo Expresso online até que, por volta das 18h, o Expresso Diário lhe dará novo abanão com a análise do que de mais importante se passou no país e no mundo. O Expresso curto volta amanhã.

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