sábado, 24 de setembro de 2016

NÃO VERTA LÁGRIMAS PELO CAPITALISMO


Wallerstein avisa: tornou-se impossível recompor o sistema. As crises, cada vez mais intensas e onipresentes, indicam: virá algo muito melhor ou muito pior. É aí que podemos intervir

Immanuel Wallerstein – Outras Palavras - Tradução: Antonio Martins

Os estudiosos da economia global estão lidando com algo que têm dificuldades de explicar. Por que os preços das ações continuam subindo, quando algo chamado “crescimento” estagnou? Na teoria econômica hegemônica, não deveria ser assim. Se não há crescimento, os preços de mercado deveriam cair, o que estimularia o crescimento. Quando este se recuperasse, os preços de mercado subiriam de novo.

Os que acreditam nesta teoria dizem que a anomalia é uma aberração momentânea. Alguns inclusive negam que seja real. Mas outros consideram a anomalia um importante desafio à teoria mainstream.Buscam rever a teoria para levar em conta o que é chamado agora de “estagnação secular”. Entre os críticos estão pensadores como Amarya Sen, Joseph Stiglitz, Paul Krugman e Stephen Roach.

Embora cada um deste pensadores tenha uma linha de argumentação distinta, eles compartilham certas ideias. Todos acreditam que as políticas estatais têm um amplo impacto sobre a realidade. Todos acreditam que a situação atual não é saudável para a economia como um todo e contribuiu para um aumento significativo das desigualdades de renda. Todos acreditam que deveriam tentar mobilizar a opinião pública para pressionar os governos a agir de forma diferente. E todos acreditam que, ainda que a situação presente – anômala e não saudável – possa estender-se por algum tempo, existem políticas estatais apropriadas que tornarão possível voltar a uma economia menos desigual e malsã.

Em resumo – e é sobre isso que quero argumentar – nenhum dos críticos está pronto a dar um passo adiante e aceitar o argumento segundo o qual o sistema capitalista como tal entrou numa fase de declínio inevitável. Significa que não há mais políticas governamentais capazes de restaurar o funcionamento do capitalismo como sistema viável.

Não muito tempo atrás, “estagnação secular” era um termo usado por muitos analistas para descrever, primariamente, o estado da economia japonesa a partir do início dos anos 1990. Mas desde 2008, o uso do conceito foi ampliado para diversas áreas – membros da zona do euro como a Grécia, Itália e Irlanda; países produtores de petróleo como a Rússia, a Venezuela e o Brasil; há pouco, também os Estados Unidos; e, potencialmente, economias antes fortes, como as da China e Alemanha.

Um dos problemas enfrentados por aqueles que tentam compreender o que se passa é que distintos analistas usam distintas geografias e calendários. Alguns enxergam a situação país por país, enquanto outros tentam considerar a economia-mundo como um todo. Alguns veem o início da “estagnação secular” em 2008, outros nos anos 1990, outros no final dos 1960 e alguns ainda antes.

Quero propor novamente outra maneira de enxergar a “estagnação secular”. A economia-mundo capitalista existe em partes do globo desde o século 16. Chamo a isso de sistema-mundo moderno. Ele expandiu-se geograficamente de maneira estável, até finalmente abranger todo o planeta desde meados do século 19. Foi muito bem sucedido nos termos de seu princípio orientador, a acumulação infinita de capital. Ou seja, acumular capital com o fim de acumular ainda mais capital.

O sistema-mundo moderno, como todos os sistemas, flutua. Também dispõe de mecanismos que limitam as flutuações e o empurram novamente para o equilíbrio. É como um ciclo de altas e baixas. O único problema é que as baixas nunca voltam ao limite inferior de antes, mas para algum ponto acima. Isso ocorre porque, no padrão institucional complexo, há resistência para cair até o fim. A forma real do ritmo cíclico é a de dois passos adiante e um atrás. O ponto de equilíbrio, portanto, move-se. Além dos ritmos cíclicos, há as tendências seculares.

Quando se examina a abscissa das tendências, percebe-se que elas movem-se em direção a uma assíntota de 100% – que, evidentemente, não podem ultrapassar. Em algum lugar antes desse ponto (digamos, em torno dos 80%), as curvas começam a flutuar de modo selvagem. Este é o sinal de que nos movemos até a crise estrutural do sistema. Ele bifurca-se num sinal de que há duas formas distintas, quase opostas, de construir um sistema sucessor. A única coisa impossível é fazer com que o sistema atual volte a operar no modo normal anterior.

Enquanto antes daquele ponto grandes esforços para transformar o sistema resultavam em pequenas mudanças, agora o oposto é verdadeiro. Cada pequeno esforço para mudar o sistema tem grande impacto. Minha opinião é que o sistema-mundo moderno entrou nesta crise estrutural por volta de 1970 e permanecerá assim por mais vinte a quarenta anos. Se queremos promover ação efetiva, precisamos levar em conta duas temporalidades distintas: o curto prazo (três anos, no máximo) e o médio prazo.

No curto prazo, o que podemos fazer é minimizar a dor daqueles que são afetados de modo mais cruel pela crescente desigualdade e concentração de riquezas. As pessoas de carne e osso vivem no curto prazo e precisam de algum alívio imediato. Tais medidas, porém, não mudarão o sistema. As mudanças podem vir no médio prazo. Elas têm capacidade de permitir que um ou outro tipo de sistema sucessor do capitalismo obtenha força suficiente para mover a bifurcação a seu favor.

Aqui está o problema de não ir longe o bastante nas análises críticas do sistema. É preciso compreender claramente que não há como sair da estagnação duradoura para reunir as forças necessárias a vencer a luta moral e política. Um dos lados da bifurcação leva a substituir o capitalismo por outro sistema que será tão ruim ou pior, ao manter as características cruciais de hierarquia, exploração e polarização. O outro lado busca um novo sistema, que será relativamente igualitário e relativamente democrático.

Nos próximos anos, haverá melhoras que parecerão indicar que o sistema está funcionando de novo. Mesmo o nível geral de emprego, o indicador chave do estado do sistema, poderá subir. Mas esta alta não poderá durar muito, porque a situação global é caótica demais. E o caos paralisa tanto empreendedores poderosos quanto gente comum: não podem arriscar o capital que lhes sobra, porque isso os exporia a perder sua condição de sobrevivência.

Estamos numa corrida selvagem e extremamente árida. Para agir de modo inteligente, clareza de análise é o primeiro requisito, seguido por escolha moral e julgamento político. A questão crucial é que passamos do ponto em que haveria alguma saída para a sobrevivência do capitalismo como sistema histórico.

Documentos secretos indicam envolvimento de funcionários sauditas no 11 de setembro



A CIA e o FBI apontaram para o possível envolvimento de funcionários do governo da Arábia Saudita nos ataques de 11 de setembro de 2001 ao World Trade Center, em Nova York, segundo páginas secretas de um inquérito do Congresso americano.

"De acordo com vários documentos do FBI e pelo menos um memorando da CIA, alguns dos sequestradores do 11 de setembro, enquanto estavam nos Estados Unidos, tiveram contato, aparentemente, com indivíduos possivelmente ligados ao governo saudita", diz uma parte do inquérito.  '28 pages': Congress releases report on Saudi government involvement in 9/11 attacks - #SaudiArabia #911 # https://t.co/Kw0iQMU4WS — Beau Blackwell (@LegalBlackwell) 15 июля 2016 г. 

O relatório identifica dois suspeitos, Omar al-Bayoumi e Osama Bassnan, como possíveis agentes da inteligência de Riad. Também são citados Abdullah Bin Laden, irmão de Osama Bin Laden que teria trabalhado na Embaixada da Arábia Saudita em Washington, e Saleh al-Hussayen, funcionário do Ministério do Interior saudita, e Shayk al-Thumairy, diplomata.

Sputnick em 15.07.2016

WORLD TRADE CENTER – UM ATAQUE TERRORISTA… DE QUEM?



O veto de Obama à lei que permitiria que os familiares das vítimas do WTC processassem a Arábia Saudita por se enquadrar nos Estados patrocinadores do terrorismo demonstra a cumplicidade e o reconhecimento de envolvimento dos EUA e de alguns dos seus aliados – caso da Arábia Saudita - em atos terroristas.

As ações que conduzem a impedir de erguer o véu dos “mistérios” do ocorrido em 11 de Setembro de 2001 tem neste episódio do veto de Barak Obama uma nova faceta. 

O que sabe Obama sobre tais “mistérios” é privilégio só de uns quantos norte-americanos da elite, useira e vezeira nas chacinas de populações. De quase três mil pessoas, no caso do WTC. Que cumplicidades dos EUA com a Arábia Saudita e o terrorismo é que Obama pretende ocultar?

Afinal, no WTC, o ataque terrorista foi de quem? (PG)

Obama impede vítimas do 11 de setembro de processar a Arábia Saudita

O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, vetou uma lei que permitiria aos familiares e vítimas dos atentados de 11 de setembro de 2001 processar a Arábia Saudita.
Expressando a sua "profunda simpatia" pelas vítimas e afirmando compreender o seu "desejo de justiça", Barack Obama sublinhou que a lei "teria um impacto negativo sobre a segurança nacional dos Estados Unidos".

A Casa Branca considerou que o texto comprometeria o princípio da imunidade que protege os estados (e seus diplomatas) e poderia provocar um efeito 'boomerang' e expor os Estados Unidos a processos judiciais em vários tribunais de todo o mundo.

Mas, os defensores da "Justiça contra os Patrocinadores do Terrorismo" insistem na necessidade de ser feita justiça e que a oposição à administração de Barack Obama está com medo de provocar "raiva" a Riade.

"As famílias [das vítimas] estão chocadas e muito dececionadas" com a decisão, disse Terry Strada, cujo marido morreu no World Trade Center.

Cerca de três mil pessoas foram mortas nos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001.

Lusa, hoje, em TSF – Foto: Foto: Jason Reed / Reuters

QUEM ORDENOU E PROVOCOU A DEMOLIÇÃO CONTROLADA DO WORLD TRADE CENTER?




As torres do World Trade Center caíram direitinhas já lá vão 15 anos, a versão oficial referiu que o derrube foi causado pelo impacto dos aviões nas mãos de terroristas. Todos vimos nas televisões. E vimos as torres caírem direitinhas, numa queda que se pode dizer que cumpriu como se fosse planeada a régua e esquadro. 

Além da versão oficial emitida pela Casa Branca de Buch e agora de Obama, outras versões foram surgindo. Versões que merecem crédito por os seus autores possuírem conhecimentos bastantes para afirmarem que o derrube das torres foi causado por demolição controlada.

Quinze anos volvidos ainda vem à baila o mesmo tema. Desta vez por físicos europeus de nomeada – podem ler as curtas referências a seguir. Eles "põem em causa a versão oficial do 11-de-Setembro".

Além das variadas alegações de testemunhos sobre intervenção nas torres em vésperas do 11 de Setembro de 2001 por técnicos que andavam por lá a fazer “não se sabe o quê”. E que se ouviam uns barulhos estranhos. Não nos podemos esquecer da morte conveniente de três jornalistas norte-americanos – artigo completo que pode ler AQUI e em muitas mais publicações em diversos idiomas.

Podemos considerar que são teorias da conspiração a algumas das alegações e versões não oficiais, é facto. Porém, a morte conveniente de três jornalistas – que se sabe que iriam até ao âmago das investigações, divulgando-as – é de bradar aos céus e permitir que não acreditemos e questionemos a versão oficial da Casa Branca. Casa Branca que ao longo de décadas tem sido perita a ocultar imensos crimes perpetrados por administrações dos EUA. Crimes contra a humanidade, contra os seus próprios cidadãos e muitos outros povos do mundo.

Perante a opinião em baixo, exposta de peritos em física, é mais que legítimo perguntar quem ordenou e provocou a demolição controlada do WTC em 11 de Setembro de 2001?

Mário Motta / PG

Os Físicos europeus põem em causa a versão oficial do 11-de-Setembro

Desde há quinze anos peritos pagos pelo governo federal norte-americano asseguram que o colapso das Torres Gémeas e da Torre 7 do World Trade Center, a 11 de Setembro de 2001, são imputáveis à projeção de dois aviões comerciais sobre as duas primeiras torres.

A prestigiosa European Physical Society (Sociedade de Física Europeia- ndT) não entende o mesmo. Ela acaba de publicar, na sua revista European Physics News, um artigo de Steven Jones, Robert Korol, Anthony Szamboti e Ted Walter, pondo em evidência que se tratou de um caso de demolição controlada.

Voltaire.net - Tradução Alva

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