Vítima
tinha 20 anos de idade
A
jovem portuguesa que chegou a ser dada como desaparecida está entre as vítimas
mortais do ataque perpetrado em Barcelona, na passada quinta-feira.
O
primeiro-ministro António Costa admitiu, à margem de declarações sobre o
trabalho da Proteção Civil que "já está confirmada" a morte da
segunda vítima portuguesa, confirmação essa que terá sido dada pelo secretário
de Estado das Comunidades, José Luís Carneiro.
Entre
as vítimas mortais estava já uma portuguesa, de 74 anos, residente em Lisboa.
Esta cidadã estaria na Catalunha como turista na companhia da neta, a jovem
portuguesa que foi agora confirmada como uma das vítimas mortais.
Até
ao momento há 14 mortos confirmados e mais de 130 feridos, incluindo 17 pessoas
em estado considerado grave. Ao todo há 35 nacionalidades diferentes
entre as vítimas diretas do ataque.
Após
o atropelamento de várias pessoas nas Ramblas, em Barcelona, também na marginal
de Cambrils houve um ataque semelhante, que terminou com os suspeitos
a serem abatidos após tiroteio com a polícia.
A investigação
das autoridades espanholas levou à descoberta de uma célula de pelo menos
uma dúzia de pessoas que passou precipitadamente à ação após o fracasso de um
primeiro plano ainda mais mortífero.
Desta
célula de 12 elementos há quatro que foram detidos na quinta e na sexta-feira e
um que ainda estará em fuga. A sua identidade e a fotografia já foram
divulgadas: trata-se de Younès Abouyaaqoub, um marroquino de 22 anos.
Outros
cinco elementos foram abatidos a tiro na madrugada de sexta-feira em Cambrils,
enquanto levavam a cabo este novo ataque, já após o de Barcelona.
Três
outras pessoas também envolvidas estão identificadas mas não foram detidas.
Duas delas poderão ter morrido na explosão numa casa na quarta-feira
em Alcanar. Era aqui que estaria a ser preparado um outro plano, mais
mortífero, que, ao sair gorado, deu lugar aos atropelamentos mortais.
Pedro
Filipe Pina | Notícias ao Minuto
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