quinta-feira, 20 de julho de 2017

O PIDE CAVACO AINDA HOJE FAZ ALMAS FICAREM PARVAS! UM PIDE CONDECORADO?



Saiu do ADN de Marcelo, presidente de Portugal, e ainda hão-se sair mais atitudes e decisões coladinhas à direita fascista. Que foi o que tivemos por 50 anos em Portuigal. Leiam com atenção: “O Presidente da República destacou hoje a presença de três chefes de Estado portugueses na entrega do Prémio Internacional Calouste Gulbenkian "Direitos Humanos", que disse "representarem a continuidade do Estado" no apoio a esta causa.” Cavaco ligado à causa dos Direitos Humanos? Onde? Como? Quando? Um PIDE não tem nada que ver com essa causa!

Nunca!

Fica a notícia. Escarrapachada, para vergonha de Marcelo - se a tivesse - e atá dos que ombrearam Cavaco, o PIDE, sem recusa, sem rebuço, sem valorizarem a democracia, a liberdade, a justiça, preferindo aceitar ladear um filho do chiqueiro fascista de Salazar, integrante da PIDE criminosa.

Nunca um PIDE, da polícia política de Salazar, pensaria ser condecorado por tão nobre causa. Mas Cavaco foi. Mas Cavaco é. Mas Cavaco, agente da PIDE, é sistemática e inutilmente "lavado", até morrer – independente de ela estar extinta no papel. E, em Portugal há os que não têm vergonha em eleger e promover um sabujo e pidesco contribuinte dos tornicionários da nefasta polícia política. Nem sequer um PR (Marcelo) antes em estado de graça para alguns, que mostra descaradamente os seus tiques, quer queiramos ou não. Confiança em tal sujeito? Tanta como em Cavaco. Nenhuma? Só de vez em quando e com muito cuidado.

Cavaco ainda hoje, apesar de cadáver, igual a Passos e aos do seu burgo anti-Pátria Democrática e justa, vê-se ser condecorado por Direitos Humanos… Nada fez em prol dos ditos. Antes pelo contrário.

Dito e feito está este breve comentário. Chafurdar em Cavaco represente odores pestilentos... e isso nunca mais queremos respirar. Nem ser vítimas. Continuem a ler e mais saberão.

MM / PG

POLÍTICOS DE PORTUGAL E DOS ARREDORES



Valioso, é como definimos este Expresso Curto de Miguel Cadete. Ele atira-se aos impostos e refere o tal aumento brutal de impostos do Gaspar para fazer notar a transformação da “perspetiva dos contribuintes” e o “grau de exigência” que têm em relação ao Estado. Que não há estatísticas e tal… Pois, como diz o MM.

Vai dizer-se aqui: É tudo muito bonitinho mas é facto que os portugueses continuam com a habitual sensação de que estão a ser roubados por bandos de salafrários instalados na política e suas ilhargas, por banqueiros perversos e empresários do mesmo jaez… O Zé Povinho o que pensa é que as moscas mudaram (alguma coisa) mas que a trampa é a mesma. Pois é, “mister” Cadete, talvez isto não se aprenda nas universidades, mas é simples se frequentarem a “escola prática do povo”, dos que constroem e produzem, que se estafam para receber coices e salários de miséria. Ah, mas os Cadetes deste país e deste mundo disso nada sabem. Nem querem saber. Botam palavras e lá vai disto. E a culpa não é dos Cadetes, nem dos Passos, nem dos Cavacos, nem de outros doutos. A culpa vai inteirinha para os povos que permitem este estado de parasitismo de fazer cabeças. De impingir marasmo, alheamento, consentimento, acomodação, paz podre. Isso até se aprende nos folhetins do Mau-Mau sobre ação-psicologica de cordel dos anos passados a estudarem como deviam controlar os trouxas para os roubarem, para lhes roubarem a dignidade, direitos, liberdades e garantias. Deixamos que nos ponham de cu ao léu e nos besuntem com óleo de linhaça (mais barato) em vez de vaselina… E depois dói. Ora vejam lá como Passos/Portas/Cavaco nos rebentou violentamente. Doeu e ainda dói. Há até os que ainda nem se conseguem sentar numa cadeira de lá de casa… Porque não têm cadeira, não têm casa. Nada. Perderam tudo. Foi tudo roubado para alimentar os banqueiros, os bancos, os ladrões do costume. Está a ser uma grande negociata. O Costa só está a meter água na fervura e isso até interessa aos Passos e quejandos, não vá o Zé Povinho inspirar a mostarda pelo nariz e linchá-los. Credo. Nem tanto ao mar… nem tanto à terra que os há-de comer depois de tantas práticas comprovadas no banditismo político e económico, entre outras práticas coletivamente nocivas…

Basta por agora. A conversa vai sempre dar ao mesmo. Sobre Portugal e os Arredores. Já causa náuseas. Leiam o senhor Cadete, sobre esses tais políticos e sobre o resto… Vale a pena e a alma é grande.

Bom dia, se conseguirem esmiuçar um dia bom.

CT | PG

TIMOR-LESTE VIVEU A CAMPANHA ELEITORAL MAIS TRANQUILA DE SEMPRE - autoridades



Díli, 19 jul (Lusa) - A campanha para as eleições legislativas de sábado em Timor-Leste foi a mais tranquila de sempre na história do país, sem incidentes ou irregularidades graves, segundo as autoridades policiais e eleitorais ouvidas pela Lusa.

"Correu tudo muito bem. Durante toda a campanha quase não se registaram incidentes", disse à Lusa Julio Hornay, comandante da Polícia Nacional de Timor-Leste (PNTL).

"Esta foi a campanha mas pacífica, mais tranquila de sempre", garantiu.

A campanha para o voto de sábado, que termina hoje, começou a 20 de junho com as 21 forças políticas concorrentes ao sufrágio a realizarem ações quase diariamente um pouco por todo o país.

Mesmo em situações em que caravanas partidárias se cruzaram não se registaram problemas.

Hornay explicou que apenas houve relatos de um incidente ligeiro "que ficou resolvido em cinco minutos, em Viqueque" e de "um grupo de jovens apoiantes de um partido que andavam em Baucau à noite a fazer barulho com as motas".

O responsável policial explicou que, apesar disso, o dispositivo de segurança vai continuar destacado no terreno, "durante todo o período de votação, de contagem e depois até á publicação dos resultados" finais pelo Tribunal de Recurso, o que deve ocorrer apenas no início de agosto.

Concretização dos sonhos populares com P-CNRT



Roger Rafael Soares * | opinião

Durante o período de campanha eleitoral, a opinião publica procurou trazer ao púbico os assuntos ligados à preocupação popular, tal como: corrupção, no qual através desta tenta apontar o dedo aos governantes, acusando-os da postura passiva em não dar respostas concretas a estas mesmas preocupações. Quanto a isso, temos que admitir que os discursos apresentados, não passam de manobra e estratégia politica que tem por objetivo único, atacar e atingir àqueles que, ao longo deste tempo se esforçou com toda a energia para trazer à tona soluções concretas.  É bom relembrar à aqueles que por acaso não têm a memoria que, ao longo deste tempo, o partido CNRT no governo já tem feito vários esforços através da criação de vários projetos de lei e propostas de resoluções em relação a esta matéria. Deste modo o partido CNRT precisa relembrar à opinião publica que o CNRT tem procurado combater a corrupção, tendo para o efeito proporcionado e criado mecanismos e instrumentos de combate à corrupção. É preciso relembrar à opinião publica da criação da Comissão Anticorrupção em 2009. Comissão essa que pretende dotar o Estado de polícia criminal especializada, independente, que na sua atuação se conduza apenas por critérios de legalidade e objetividade, em articulação com as autoridades competentes, como é indispensável para a sua credibilidade enquanto mecanismo de combate à corrupção.

É preciso relembrar à opinião publica da criação do um portal de transparência, “Portal de Transparência de Timor-Leste”, que permite acompanhar a execução do orçamento do estado. E da implementação do sistema free balance a fim de monitorizar Todas as despesas do Estado diariamente. É preciso relembrar à opinião publica que o Fundo Soberano de Timor é um dos Fundos Soberanos de Riqueza com melhor desempenho do mundo. E estes factos servem de resposta a todos aqueles que alegam que o CNRT interfere no processo de transparência e gestão dos dinheiros e contas públicas. É preciso relembrar à opinião publica, que de facto têm demonstrado ter uma memória muito curta, que o CNRT tem lutado pela defesa do bem comum, do interesse nacional, e, portanto, o CNRT tem tratado dos assuntos, dos problemas e desafios numa ótica de interesse nacional. Precisamos dizer ao povo que o CNRT nesta campanha e durante debate politico entre partidos tem abordado todos os assuntos numa ótica de interesse nacional e não numa ótica de interesse eleitoral.

Aquilo que o CNRT quer para estas eleições é que o povo continue do nosso lado, para juntos podermos continuar a desenvolver o país, continuar a dar benefícios ao povo. Para que os mais frágeis, os idosos, mães, crianças, veteranos, continuem a receber as suas pensões. Para que continuemos a garantir a estabilidade e a segurança, para que se continue a fortificar ainda mais o nosso Estado social na saúde e na educação, etc. Na continuação a consolidar a todo o território a infraestrutura básicas, como: estradas, aoto-estradas, pontes, portos e aeroportos, na continuação de promoção do sector privado através de criação de sistema bancário que vise financiar o nosso sector privado. Na continuação afirmar a nossa identidade perante região e o mundo, tais como adesão a ASEAN e outras organizações internacionais. Na continuação da defesa e na luta pela nossa soberania marítima, terrestre e aéreo.

Mas também temos a consciência de que há muito para se fazer, e é nessa base que o CNRT agirá e atuará perante os problemas e os desafios, pois nós não viramos a cara às necessidades, problemas e às questões de interesse nacional. O CNRT existe para servir a Nação e o Povo. O projeto político do CNRT é um projeto a pensar no futuro, a pensar na melhoria das condições do povo, na melhoria das infraestruturas, no desenvolvimento do país.

Rojer Rafael T. Soares
Ailili, Manatuto.

Também publicado em TIMOR AGORA em parceria com Página Global

Sociedade civil timorense denuncia esboço de nova política de planeamento familiar



Díli, 19 jul (Lusa) - Jovens e dirigentes da sociedade civil timorense manifestaram hoje preocupação com o esboço da nova política de planeamento familiar de Timor-Leste que, entre outros aspetos polémicos, sugere que esses métodos sejam disponibilizados apenas para casais.

A avançar no conteúdo atual, refere uma petição e uma carta aberta dirigida ao primeiro-ministro, Rui Maria de Araújo, a política terá "um impacto negativo e afetaria os direitos de todos, especialmente jovens, pessoas não casadas e mulheres nas zonas rurais".

O rascunho determina, por exemplo, que as mulheres só podem ter acesso aos métodos de contraceção ou de planeamento familiar se forem a uma clínica com os maridos.

Segundo os apoiantes da carta aberta, este tipo de medidas são introduzidas no texto devido à influência no debate de vários dirigentes religiosos.

Nas redes sociais circularam, por exemplo, imagens do debate público deste tema em que na mesa estavam apenas dois religiosos, um católico e um protestante. O debate, sobre o qual a imprensa não foi informada, passou despercebido ao ser realizado quando todo o país está em campanha eleitoral.

Supervisão e fiscalização do processo eleitoral em Timor-Leste: da teoria à prática



M. Azancot deMenezes | Jornal Tornado | opinião

No dia 22 de Julho realizar-se-ão as próximas eleições legislativas em Timor-Leste, conforme obriga a constituição da República Democrática de Timor-Leste no seu Artigo 65.º (Eleições).

Em contexto de estudos de fenómenos sociais, como defendem os autores Raymond Quivy e Luc Van Campenhoudt, é imperioso que se formule uma (boa) pergunta de partida, para se garantir a ruptura com ideias pré-concebidas e o sucesso dos resultados da análise, pelo que, no âmbito desta breve reflexão de âmbito eleitoral e político que me proponho partilhar no âmbito das eleições legislativas em Timor-Leste, numa perspectiva de questionamento, começo por perguntar:

Será que a Comissão Nacional de Eleições (CNE) de Timor-Leste, um órgão eleitoral de supervisão, independente por exigência da Constituição, conseguirá garantir um processo eleitoral verdadeiramente justo, livre e transparente?

Aliás, como corolário desta pergunta geral, para ponderação de todos, timorenses e não timorenses, julgo pertinente acrescentar algumas questões orientadoras:

O trabalho de supervisão que está a ser desenvolvido pela CNE está a garantir a igualdade de oportunidades e de tratamento das diversas candidaturas?

O trabalho de supervisão que está a ser desenvolvido pela CNE está a garantir a transparência e fiscalização das contas eleitorais?

Os partidos políticos da oposição têm condições objectivas para fiscalizar as eleições na Austrália, na Coreia do Sul, em Portugal e no Reino Unido? Quem irá fiscalizar a contagem dos votos e a tabulação dos resultados no estrangeiro? Os funcionários diplomáticos e o pessoal do STAE da total confiança governamental?

Num contexto em que o presidente e o secretário-executivo da CNE são militantes dos partidos políticos que estão no actual governo e que o Secretariado Técnico Eleitoral (STAE) está totalmente dependente do Ministério da Administração Estatal, será que haverá imparcialidade nas eleições, na contagem dos votos e na tabulação dos resultados?

Apesar de todos sabermos que o mandato anterior da CNE, válido até 2019, ter sido violado, dando lugar à actual presidência da CNE, estas questões são aqui constituídas apenas numa perspectiva de problematização, e não de suspeição, e muito menos de acusação, mas que devem ser colocadas, até para constar em memórias actuais e futuras, e para desenvolvermos na nossa democracia o pensamento crítico, principalmente num contexto em que se verifica o silêncio que começa a ser habitual dos observadores eleitorais.


1. Os órgãos eleitos de soberania e do poder local são escolhidos através de eleições, mediante o sufrágio universal, livre, directo, secreto, pessoal e periódico.

2. O recenseamento eleitoral é obrigatório, oficioso, único e universal, sendo actualizado para cada eleição.

3. As campanhas eleitorais regem-se pelos seguintes princípios:

a) Liberdade de propaganda eleitoral;

b) Igualdade de oportunidades e de tratamento das diversas candidaturas;

c) Transparência e fiscalização das contas eleitorais.

4. A conversão dos votos em mandatos obedece ao sistema de representação proporcional.

5. O processo eleitoral é regulado por lei.

6. A supervisão do recenseamento e dos actos eleitorais cabe a um órgão independente, cujas competências, composição, organização e funcionamento são fixados por lei.

M. AZANCOT DE MENEZES - Secretário-Geral do PS Timor e Professor na Universidade de Díli (UNDIL) | Também colabora no Timor Agora e no Página Global.

Mais lidas da semana