sábado, 22 de julho de 2017

PORTUGAL SALGADO COM AMARGUINHAS, UMAS QUANTAS AVULSO




Mário Motta, Lisboa

Henrique Neto abandona PS descontente com António Costa”, é título no Jornal de Notícias. Neto pode agora aderir ao PSD e emparelhar com André Ventura. O avanço da idade às vezes tem destas, a memória fiel vai-se e há os que esquecem que os problemas e as discordâncias resolvem-se dentro de casa. Longa vida a Neto. De Ventura nada a dizer, o forte tique de exclusão-xenófobo-racista que adota fala por ele, para além de que o deviam entregar aos ciganos, já agora que levasse Passos Coelho, e que todos à volta da fogueira falassem de paz, democracia, justiça e liberdade. Contra o racismo e a xenofobia. Podia acontecer que os não ciganos aprendessem alguma coisa. Ou que os atirassem para a fogueira... das palavras.

Não há iates, nunca houve. E não há castelos na Escócia”, disse Ricardo Salgado.  Não haverá. Mas há muitas outras coisas... Uma entrevista que é uma pérola de limpeza a seco de um traste que pôs imensos portugueses na tesura económico-financeira. E a comunicação social portuguesa, neoliberalista e oportunista, domesticada, é a Lavandaria Portugal. Saberá Passos quantos se suicidaram por causa da “crise”? Se sabe nunca disse. Mas inventou suicídios no caso de Pedrógão Grande. Estão bem um para o outro, Passos e Salgado. Apesar de “Ricardo Salgado ataca Pedro Passos Coelho”, como podem ler. Decerto que arrufos de mentor e aluno. Ao que se sabe Salgado até é um inspirador para Pedro Passos Coelho, e talvez ainda lhe sobrem umas migalhas para Pedro. Ai, ai, sempre de mão servil estendida. Aos que lhe convém e mostram tetas para mamar.

Ricardo Salgado responsabiliza Banco de Portugal pelo fim do BES – é uma opinião na RTP. Pois. Da RTP? Pois.

Ainda ele: Que "Qualquer outro Governo teria evitado a resolução do BES", diz Salgado. Pois claro que sim. Cavaco Silva, por exemplo teria evitado. Faria alguma vez essa de “queimar” o banco de um amigalhaço que “doava” à grande para as campanhas eleitorais de Cavaco? Nunca. Um PIDE nunca se nega a ajudar gentes do dinheiro. Os portugueses que se lixassem ainda mais, se necessário.

Estão todos bem uns para os outros. Uns melros. A serem lavados na Lavandaria Portugal (TVs, rádios, jornais, etc,) perante a opinião pública. Coitadinhos. Uns vítimas. Assim fizeram com Salazar e com os fascistas que nos tramaram por mais de quatro décadas, assim fazem com Cavaco, um ex-presidente da PIDE. Assim servem lavagens ao cérebro e amnésias a eito. Pois.

Vítimas de Pedrógão Grande são mais que as enunciadas é notícia de hoje. É provável. Dependendo dos critérios. Uma senhora faleceu por atropelamento, é o que dizem.  A fugir do fogo? Porque estava muito fumo na estrada e o condutor não a viu, atropelando-a mortalmente? É preciso saber, evidentemente. Mas isso não lhe devolverá a vida perdida. Infelizmente.

Claro que PSD e CDS continuam a cavalgar as chamas daquele incêndio tenebroso e fatídico. Dá-lhes um jeitão "voarem sobre um ninho" de cadáveres. Tal qual abutres.

Mas também é facto que o governo está a pôr-se a jeito e não transforma em transparência absoluta o assunto e as consequências da tragédia. Tudo sobre a tragédia.

Até parece que Costa já está farto e cansado de governar e quer dar à oposição razões para o tramarem, para desgastarem o governo e irmos para eleições antecipadas daqui por uns tempos. É isso que Cristas e Passos esperam. Sendo assim estamos lixados e os cadáveres políticos - da senhora e do sicário que foi PM por quatro abomináveis anos semeando fome e miséria – podem estar em vias de ressuscitarem. Talvez lá para a Páscoa que vem.

Por agora fiquemos por aqui. Amanhã haverá mais. Talvez.

Portugal | HÁ EMPRESAS E EMPRESAS



Para o Primeiro-Ministro, as privatizações da PT e da CIMPOR, efectuadas com o governo anterior do PSD/CDS, foram desastrosas para o nosso país.

José Alberto Lourenço | AbrilAbril | opinião

Passos Coelho, mostrou-se indignadíssimo com as afirmações proferidas por António Costa no debate do Estado da Nação, do passado dia 12 de Julho, dizendo que nunca antes se tinha visto um Primeiro-Ministro atirar-se assim publicamente contra uma empresa.

Nesse debate, António Costa em resposta às preocupações manifestadas pelo Secretário-Geral do PCP com a situação que se vive na PT, empresa com milhares de trabalhadores ameaçados de despedimento pelo seu actual dono, a Altice, criticou o comportamento da empresa no decorrer dos incêndios de Pedrógão Grande, referindo que foi o operador que mais tempo teve as ligações telefónicas interrompidas.

Solidarizou-se com os seus trabalhadores, que têm uma greve marcada para o próximo dia 21, e deixou clara a sua desconfiança em relação à empresa, afirmando que, por tudo isto, este não é o seu operador de telecomunicações e acabou mesmo por afirmar a sua preocupação em relação ao futuro da empresa.


Para o Primeiro-Ministro, as privatizações da PT e da CIMPOR, efectuadas com o governo anterior do PSD/CDS, foram desastrosas para o nosso país.

CNE: Votação em Timor-Leste decorreu sem incidentes graves, com boa participação



O presidente da Comissão Nacional de Eleições timorense disse que as eleições legislativas de hoje em Timor-Leste decorreram com normalidade, sem incidentes graves, com uma boa participação dos eleitores e a presença "ativa" de fiscais partidários e observadores.

"Em termos gerais, a situação esteve controlada, tudo correu bem, com bom atendimento por parte das autoridades eleitorais", disse Alcino Baris aos jornalistas no centro de imprensa da CNE em Díli.

"Temos uma boa participação, ativa, com a presença de muitos fiscais dos partidos políticos, com observação rigorosa da CNE e com a presença de observadores internacionais e nacionais", explicou.

Segundo explicou, houve apenas situações menores durante o dia, como o atraso ligeiro na votação em dois locais de voto porque acabaram os boletins e tiveram que ser levados mais para o local, sob escolta policial.

Baris falou aos jornalistas quando já está a decorrer a contagem, um processo que só deverá estar concluído oficialmente nos próximos dias.

Lusa | SAPO TL


TIMOR-LESTE | ELEIÇÕES | Urnas fecham e começa o prolongado processo de contagem



António Sampaio (Texto e vídeo), Nuno Veiga (Fotos), da Agência Lusa

Díli, 22 jul (Lusa) - Oficiais eleitorais, sob olhar constante de fiscais partidários e observadores, iniciaram o demorado processo de contagem de votos das eleições legislativas de hoje em Timor-Leste, que deverá tardar vários dias a estar concluído.

Dificuldades tecnológicas, acessos complicados em algumas zonas do país e o próprio sistema - que obriga a vários níveis de verificação de votos antes da certificação nacional e finalmente pelo Tribunal de Recurso - implicam que vai demorar até que haja resultados.

Numa das salas de aulas da Escola 30 de Agosto, próximo da rotunda Nicolau Lobato, de acesso ao aeroporto de Díli, por exemplo, a contagem propriamente dita só começou 80 minutos depois do fecho das urnas.

E para isso foi preciso mudar mobília, colar folhas brancas no quadro e espalhar papeis com o nome de 21 partidos, mais nulos, brancos e rejeitados em mesas de escola onde são visíveis marcas deixadas pelos alunos.

"Azinha love Cristiana", lê-se numa das doze mesas encostadas umas às outras e 'unidas' com fita cola castanha e sobre as quais estão as seis urnas deste centro de votação, o número 384.

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