quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Moçambique | O PR SÓ FALA, NÃO AGE



Julio Khosa* | @Verdade | opinião

O projecto de Eduardo Mondlane, em Moçambique, ainda continua sendo um sonho difícil de se alcançar. Refiro-me à unidade nacional. Essa conclusão ocorre-me devido a intolerância política entre nós os moçambicanos. Reina o espírito de aniquilar o outro cujo ser e o pensar são diferentes! Fala-se de paz mas, na verdade não há paz no país.

O chefe do Estado, Filipe Nyusi, é um homem que nos seus discursos encanta o povo. Aparenta ter boas ideias com o objectivo de unir os moçambicanos e trazer uma paz efectiva no país. Em contrapartida, o homem só fala bonito, não age. Já estamos sacturados pelo seu palavreado. Estamos enfadado pelos seus discursos promissores que nunca chegam a ter impacto na vida real. São discursos ilusórios.

Outrora Sua Excelência, Senhor Presidente da Republica, queixava-se das reclamações do povo moçambicano. Dizia que os moçambicanos deviam apresentar soluções. Hoje, os moçambicanos avançam soluções que possam resgatar o país do abismo. Contudo, o chefe do Estado, só fala, não age. O que me espanta é que Ele é de Cabo Delgado. Não é de Sofala! Mas O PR só fala, não age.

O povo já está cansado de promessas. O povo quer acções. Sua Excelência Senhor Presidente da República de Moçambique, deve deixar de falar e agir.

Segundo a nossa Constituição o PR é o mais poderoso do país mas, no caso concreto do senhor Filipe Nyusi, parece não ter poder suficiente para agir. O que é que se passa?

A ignorada revolta haitiana




No Haiti, um dos mais pobres e desiguais países do mundo, levanta-se um movimento popular contra o corrupto regime de Jovenel Moïse, o lacaio do imperialismo de serviço. Afrontando a repressão, transformou-se em mobilização nacional contra a doutrina neoliberal, em clamor popular pela soberania, em exigência de demissão do governo.

A revolta do povo haitiano estalou há dois meses e na comunicação social da classe dominante nem uma notícia. Talvez o critério editorial seja uma escala tanatológica de um para mil em que, para o Haiti ser notícia, é necessário mil haitianos mortos por cada morto estado-unidense. Mas hoje não há terramotos no Haiti e os rodapés dos telejornais voltarão a desfilar fait divers sobre celebridades, futebol, curiosidades avulsas, a grande questão nacional Santana versus Rio e um restaurante em Manchester que dá os restos aos pobres.

Entretanto, por todo o Haiti, o povo desafia nas ruas a proibição de manifestações contra o regime cleptocrata de Jovenel Moïse. O movimento que começou, em Setembro, quando foi apresentado o Orçamento do Estado, como um protesto contra o aumento dos impostos e taxas sobre o trabalho, transformou-se em mobilização nacional contra a doutrina neoliberal, clamor pela soberania e exigência de demissão do governo de Moïse.

ERAM GRILOS!!!



O episódio mais ridículo da história da diplomacia estado-unidense acaba de chegar ao fim. 

A Embaixada dos EUA em Havana acusava os cubanos de terem uma temível arma secreta, a qual atacava os seus diplomatas com um som que lhes provocava náuseas, perdas de equilíbrio e dores de cabeça. Muitos deles tiveram de ser evacuados às pressas do território cubano. 

A tal arma misteriosa seria um segredo tão bem guardado que nem as 27 agências de espionagem dos EUA não conseguiam descobri-la. Mas agora desvenda-se o mistério: a arma que aterrorizava diplomatas americanos eram grilos. O canto destes insectos pode emitir ruídos de até 100 decibeis.

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