quarta-feira, 11 de maio de 2022

... MAS MESMO ASSIM OS IMPÉRIOS CAEM. AINDA BEM

Bom dia no Curto do Expresso

Cristina Peres, jornalista de internacional do jornal Expresso, o tal do Bilderberg do Estado Profundo Global - tendo por papa o tio Balsemão, tem hoje no Expresso Curto as novidades já previstas de mais alargamento da NATO. 

Diz a jornalista que a “Bússola nórdica vira para a NATO”. O optimismo das quatro ou cinco penadas que tratam do assunto referem que com a Suécia e a Finlândia a aderirem à NATO a Rússia ficará “rodeada de países da NATO no Mar Báltico e no Ártico”. Ora, no Leste Europeu está quase rodeada de países NATO. Dir-se-ia que assim a Rússia está tramada…

Para quem viu algumas feras cercadas com o poder bruto de seres da chamada inteligência superior – ponham-se sérias dúvidas em “superior”, também designadas por homens – é primário saber-se que essa situação aguça o engenho, a tenacidade e muitas vezes a derrota das forças de cerco, sendo que a matança atinge com imensa selvajaria ambas as partes da contenda. A humanidade global dispensa tais soluções de hecatombe. Dos decisores destas táticas para o fim de milhões de vidas haverá algum, alguém, que saiba o que significa PAZ? E diálogo? E negociações? E…

Há tantos e bons caminhos para se evitarem as guerras e a aniquilação de milhões de seres da humanidade, da fauna e da flora… Só não enveredam por esses caminhos porque não querem. Habitualmente, é histórico, os impérios acabam por cair exatamente devido a cederem às ganâncias, aos prazeres e lucros da dominância… Mas mesmo assim eles (os impérios) caem. Ainda bem.

Do Curto do Expresso balsemista e anatado até aos ossos leia a seguir a trampa que também países nórdicos estão a conjeturar. O arauto é Cristina Peres.

Bom dia, se conseguirem. Leiam a seguir a "novidade nórdica" que é mais um rastilho para um grande BUM!

MM | PG


Bússola nórdica vira para a NATO

A adesão da Finlândia à NATO está nas mãos dos deputados finlandeses que discutem o assunto numa semana que deverá culminar com a mudança tectónica na segurança nórdica que será a decisão de se candidatar à adesão da Finlândia e da Suécia. Todos menos apenas um dos 17 membros do comité de Defesa do parlamento finlandês recomendaram a medida numa decisão tomada ontem, terça-feira 10, citando a agressão russa.

“Ser membro da NATO é a melhor solução para a segurança da Finlândia”, declarou Petteri Orpo, declararam o presidente daquele comité e o líder de um partido da oposição aos órgãos de comunicação social finlandeses. “Fortalece a capacidade de defesa nacional da Finlândia com as capacidades militares significativas que a Aliança tem”. Uma sondagem de opinião da última segunda-feira feita pelo canal YLE apurou que 76% dos finlandeses apoiam a adesão do país à NATO, percentagem que em março era de 53%, escreve o EUobserver.

Segundo o ministro sueco da Defesa, a adesão da Suécia e da Finlândia à NATO beneficiaria a defesa na Europa do Norte. O ministro Peter Hultqvist declarou à rádio sueca que se os dois países decidirem aderir à NATO e, com isso, incluir-se no planeamento da defesa comum no contexto da Aliança, fortaleceria as capacidades militares conjuntas do Norte. Isto somado ao controlo do Mar Báltico reduziria o risco “de alguma coisa acontecer à volta do Báltico”, bem como na estratégica ilha de Gotland. O social-democrata Hultqvist opôs-se sempre à adesão até agora. Porém, as coisas mudam: “Há uma antes de 24 de fevereiro e uma depois”, rematou, referindo-se à Rússia, citado pela revista “Der Spiegel”. Já agora, na última sondagem, 51% dos suecos são a favor da adesão à NATO.

Uma tal expansão da Aliança militar ocidental deixaria a Rússia rodeada de países da NATO no Mar Báltico e no Ártico e representaria uma séria desvantagem para o Presidente Vladimir Putin, que citou a expansão prévia da NATO na Europa de Leste e a possibilidade de a Ucrânia também aderir como razões para invadir a Ucrânia em 24 de fevereiro.

Pertencer à NATO seria um desenvolvimento histórico para os dois países nórdicos. A Suécia vem a evitar alianças militares há 200 anos e a Finlândia adotou a neutralidade depois de ter sido derrotada pela União Soviética na II Guerra Mundial.

Cristina Peres, jornalista de internacional do jornal Expresso

Sem comentários:

Mais lidas da semana