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A OTAN anunciou planos para aumentar as patrulhas no Mar Báltico após uma série de incidentes envolvendo o corte de cabos de telecomunicações e energia na região, inicialmente atribuídos a uma "campanha híbrida" russa contra a Europa.
Agora, um “consenso emergente” entre as agências de inteligência dos EUA e da Europa é que os cabos foram danificados por acidente.
Várias autoridades disseram ao Washington Post no domingo que as investigações não encontraram “nenhuma indicação” de que os danos, causados por embarcações comerciais arrastando suas âncoras pela infraestrutura subaquática, “o fizeram intencionalmente ou sob a direção de Moscou”.
Em vez disso, as autoridades disseram que as comunicações interceptadas e outras informações confidenciais foram causadas por “tripulações inexperientes servindo a bordo de embarcações mal conservadas”.
As investigações estudaram três incidentes, envolvendo:
* O Eagle S, um petroleiro apreendido pela Finlândia no final de dezembro, após a embarcação ter sido acusada de arrastar sua âncora pela linha de energia Estlink 2, que liga a Estônia e a Finlândia. O presidente finlandês Alexander Stubb afirmou anteriormente que o incidente estava "definitivamente" ligado à Rússia.
* O Yi Peng 3, um graneleiro chinês acusado de cortar dois cabos de fibra ótica do Mar Báltico em águas suecas em novembro, que foi retido por mais de um mês em uma rota de navegação dinamarquesa durante uma investigação. O Ministro da Defesa alemão Boris Pistorius chamou o incidente de "sabotagem".
* O Newnew Polar Bear, um navio
registrado
A conclusão de que a Rússia não foi responsável pelo ataque à infraestrutura do Báltico é um tanto surpreendente, dado o hábito da inteligência ocidental de culpar Moscou primeiro e fazer perguntas depois, exemplificado pela alegação de que a Rússia explodiu sua própria infraestrutura de gasoduto Nord Stream em 2022 por... motivos?
Imagem: © EPA/Christian Howe
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UE faz acusações infundadas de sabotagem à Rússia por incidente com cabo marítimo -- 27 de dezembro de 2024
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