Bom dia PORTUGAL. A seguir pode ler o Expresso Curto, do simpático tio Balsemão. Saúde, decano do jornalismo e de outras andanças!
Agora nós, em algumas letras e/ou considerações: Sobrevivemos em permanentes campanhas eleitorais. Os tiros aos alvos dos considerados trouxas eleitores da Lusitânia Aparvalhada e Saturada de Mentiras são incessantes. Eis a prova de que temos demasiados Políticos de Merda que o que querem é catar os milhões para eles e seus lobies dos ricalhaços. Quem produz no duro está na fossa em que chafurdamos neste Portugal de Alguns que por via do engano ocupam os poleiros das trafulhices, dos roubos, da corrupções, dos conluios e dos nepotismos. Os portugueses sabem que é assim que esta falsa democracia funciona. Apesar disso alinham nas festas, comícios e arruadas das Campanhas Eleitorais a escutarem mentiras, manipulações, falsas promessas adornadas por saltaricos, músicas e alegrias perenes. Carteiras vazias, sem habitações, sem serviços de saúde, sem quotidianos de dignidade e cumprimento da Constituição da República de Portugal. O que muitos desses candidatos representam é falsidades, incumprimentos golpes e jogadas que nos privam de dignidades assentes nas lavras e cumprimentos constitucionais. Os desfiles das campanhas eleitorais são os enganos, as falsas promessas, as vigarices. Não todos os candidatos e/ou partidos políticos mas sim a maioria abrangente dos ditos de esquerda, do centro ou da direita (democrática?). Além disso o nazifascismo avança. Chega, ou não chega?
Fiquem bem. Votem bem (duvidamos a 90%).
ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS. Agora... Além das Eleições Legislativas eis que surge um Gouveia e Melo perfilado como manda a ordem militarista. A campanha eleitoral desse marinheiro estrelado e cheio de amarelos começou sobre as eleições legislativas. A paródia vem manter-se por meses largos e as mentiras do costume. Os trastes estão a vencer em pleno. A populaça anda a perder tudo e mais alguma coisa... Mas alinham no forrobodó. Trouxas!
A seguir é tempo de ler o Expresso Curto. O a seguir é para já.
Vítor Andrade, Coordenador de Economia | Expresso (curto)
Bom dia. Este é o seu Expresso Curto
O mundo é composto de mudança mas, quando muda muito rápido, por vezes é
difícil assimilar tudo o que se passa com a acuidade que se impõe.
A dois dias do fim da campanha eleitoral e a poucas horas da cimeira para a paz
na Ucrânia, estamos de novo a discutir as presidenciais e já quase
nos esquecemos da Spinumviva, assim como da questão da ética na política.
Enfim. Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, mas por vezes só nos
apetece é mudar de planeta por falta de tempo (e de paciência) para perceber o
que se passa neste.
Ainda faltam três dias para elegermos um novo governo (com um deles para
refletirmos na coisa), mas parece que já estamos mais focados em saber
qual será o próximo vencedor do campeonato de futebol da Primeira Liga.
É a febre da bola no seu melhor, sendo que no sábado à noite uma boa parte
de Lisboa estará no Marquês e uma boa parte do país colado ao ecrã, a ouvir
música e a ver os foguetórios montados não apenas no centro da capital mas também em Basileia, na Suíça,
para o festival da Eurovisão, sempre na esperança de ver até onde
irão os nossos NAPA.
Viciados
Ainda
Quem olhar para nós a partir de fora da nossa ‘bolha’ haverá de pensar que
somos doidos por eleições. Se calhar até já aconteceu mas, desde que voto – e
já lá vão algumas décadas -, não me lembro de termos vivido três campanhas
eleitorais em simultâneo.
Pronto, oficialmente é só uma, bem sei, mas não parece e, se não fosse esta,
neste momento não se falaria de outra coisa a não ser das presidenciais –
apesar das autárquicas estarem ali ao virar da esquina e serem, provavelmente,
muito mais relevantes para o dia-a-dia de cada um de nós, munícipes,
utilizadores frequentes dessa coisa chamada ‘território’.
Na verdade, estamos numa espécie de intervalo daquilo que, há um ou dois
meses, já começava a ser um fastio da temática das presidenciais, com
candidatos que avançavam e outros que eram candidatos a candidatos, e por aí
fora…
E, no entanto, continuamos entregues apenas à nossa campanha de paróquia,
neste registo que dura há décadas e não vai muito além da arruada, do
bailarico, da sardinhada, do insulto, da ida ao mercado e do comício com
direito a comes e bebes.
Não existe uma palavra sobre os investimentos que teremos de fazer na Defesa e
de como isso irá mudar o perfil da nossa dívida pública. É como se não
existisse uma economia global à beira de um colapso, induzido por uma guerra
comercial de dimensões planetárias, e como se não houvesse conflitos na
Ucrânia, na Palestina, na Índia e no Paquistão. Está tudo bem e voltaremos à
realidade assim que calhar.
Tarifa-me se puderes
Olhem para o que ele faz e não para o que ele diz. Ainda se lembram da
ferocidade e da convicção com que Trump dizia, há poucas semanas, que iria
impor tarifas de 145% sobre os produtos chineses importados, em resultado
de uma escalada enlouquecedora de ameaças no domínio da fiscalidade aduaneira?
Pois bem, por enquanto mantêm-se nos 30% e depois logo se vê.
Isso também acalmou os ânimos em Pequim que, em vez dos 125% com que havia
contraposto sobre as importações norte-americanas irá manter os 10%
Por outro lado, e segundo alguns académicos da Universidade de Yale, com o
acordo alcançado em Genebra, entre os Estados Unidos e a China, Trump pode ter reduzido em 40% o impacto negativo da
sua guerra comercial.
OUTRAS NOTÍCIAS
O meu país. Numa altura em que todos os partidos nos tentam fazer um retrato do
país à sua maneira, experimente fazê-lo de acordo com a sua perceção. Sabe
quantos imigrantes vivem em Portugal ou qual é o salário mínimo atual? Tem
ideia de quantos médicos trabalham no SNS, quantas pessoas recebem o RSI ou
como aumentaram os preços das casas? O Expresso preparou-lhe uma
experiência interativa em quer pode tentar completar vários gráficos
sectoriais, o que acabará por revelar a forma como você vê o que se passa
no território nacional e se isso coincide com a realidade.
Mortalidade infantil. Está aumentar, é um drama, envergonha-nos a todos e é
também um sinal de subdesenvolvimento. Em 2024 morreram 255 bebés até ao primeiro ano de idade em
Portugal. Foram mais 40 óbitos do que em 2023. É preciso recuar seis
anos para encontrarmos uma taxa de mortalidade superior para esta faixa etária.
Benfica. Já há algum tempo que um fundo de investimento norte-americano – o
Lenore Sports Partners (LSP) – tentava entrar no capital da Benfica SAD. Na semana passada surgiu a oportunidade. O Novo Banco
decidiu leiloar as ações que pertenciam a Luís Filipe Vieira, antigo presidente
dos encarnados, que estavam arrestadas desde novembro de 2021, devido a uma
dívida à instituição bancária. O fundo norte-americano tem agora
participação de 5,24% na SAD do clube encarnado.
Jovens infelizes. A crise de saúde mental dos adolescentes agravou-se após
2009, com a chegada dos smartphones, refere o sociólogo francês David Le
Breton. Em entrevista ao Expresso, explica como o entretenimento está a
formatar a mente dos mais jovens e conclui que “os adolescentes comunicam constantemente, mas nunca foram tão
infelizes”.
FRASES
“Não podem querer que André Ventura vá para uma cama onde ao lado esteja, por
exemplo, alguém de etnia cigana”
Pedro Pinto, líder parlamentar do
Chega
“Trata-se de uma pessoa que parece não perceber a diferença entre eleições
legislativas e eleições presidenciais”
Augusto Santos Silva, sobre
Henrique Gouveia e Melo
“Parece-me um mau princípio que alguém que se candidata a uma outra eleição
espere por quatro dias antes das eleições legislativas para se apresentar”
Rui Rocha, líder da Iniciativa
Liberal, sobre Henrique Gouveia e Melo
"Nos últimos anos, a nossa sociedade tem sido sobrecarregada por uma
imigração em boa parte desordenada"
Friedrich Merz, Chanceler alemão
"A instalação de armas nucleares no continente europeu não é o que trará
segurança, previsibilidade e estabilidade"
Dmitri Peskov, porta-voz do
Kremlin
Caro leitor, fico por aqui nas minhas sugestões, mas pode continuar a
acompanhar-nos no Expresso, na Tribuna, na Blitz e a ouvir-nos aqui sempre que lhe apetecer.
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