quinta-feira, 15 de maio de 2025

A populaça anda a perder tudo e mais alguma coisa... Mas alinham no forrobodó. Trouxas!

Bom dia PORTUGAL. A seguir pode ler o Expresso Curto, do simpático tio Balsemão. Saúde, decano do jornalismo e de outras andanças!

Agora nós, em algumas letras e/ou considerações: Sobrevivemos em permanentes campanhas eleitorais. Os tiros aos alvos dos considerados trouxas eleitores da Lusitânia Aparvalhada e Saturada de Mentiras são incessantes. Eis a prova de que temos demasiados Políticos de Merda que o que querem é catar os milhões para eles e seus lobies dos ricalhaços. Quem produz no duro está na fossa em que chafurdamos neste Portugal de Alguns que por via do engano ocupam os poleiros das trafulhices, dos roubos, da corrupções, dos conluios e dos nepotismos. Os portugueses sabem que é assim que esta falsa democracia funciona. Apesar disso alinham nas festas, comícios e arruadas das Campanhas Eleitorais a escutarem mentiras, manipulações, falsas promessas adornadas por saltaricos, músicas e alegrias perenes. Carteiras vazias, sem habitações, sem serviços de saúde, sem quotidianos de dignidade e cumprimento da Constituição da República de Portugal. O que muitos desses candidatos representam é falsidades, incumprimentos golpes e jogadas que nos privam de dignidades assentes nas lavras e cumprimentos constitucionais. Os desfiles das campanhas eleitorais são os enganos, as falsas promessas, as vigarices. Não todos os candidatos e/ou partidos políticos mas sim a maioria abrangente dos ditos de esquerda, do centro ou da direita (democrática?). Além disso o nazifascismo avança. Chega, ou não chega?

Fiquem bem. Votem bem (duvidamos a 90%).

ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS. Agora... Além das Eleições Legislativas eis que surge um Gouveia e Melo perfilado como manda a ordem militarista. A campanha eleitoral desse marinheiro estrelado e cheio de amarelos começou sobre as eleições legislativas. A paródia vem manter-se por meses largos e as mentiras do costume. Os trastes estão a vencer em pleno. A populaça anda a perder tudo e mais alguma coisa... Mas alinham no forrobodó. Trouxas!

A seguir é tempo de ler o Expresso Curto. O a seguir é para já.

Mário Motta | Redação PG


Caça ao voto à beira do fim, a bola e a Eurovisão à vista e o almirante a dizer que sim… 

Vítor Andrade, Coordenador de Economia | Expresso (curto)

Bom dia. Este é o seu Expresso Curto

O mundo é composto de mudança mas, quando muda muito rápido, por vezes é difícil assimilar tudo o que se passa com a acuidade que se impõe.

A dois dias do fim da campanha eleitoral e a poucas horas da cimeira para a paz na Ucrânia, estamos de novo a discutir as presidenciais e já quase nos esquecemos da Spinumviva, assim como da questão da ética na política.

Enfim. Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, mas por vezes só nos apetece é mudar de planeta por falta de tempo (e de paciência) para perceber o que se passa neste.

Ainda faltam três dias para elegermos um novo governo (com um deles para refletirmos na coisa), mas parece que já estamos mais focados em saber qual será o próximo vencedor do campeonato de futebol da Primeira Liga.

É a febre da bola no seu melhor, sendo que no sábado à noite uma boa parte de Lisboa estará no Marquês e uma boa parte do país colado ao ecrã, a ouvir música e a ver os foguetórios montados não apenas no centro da capital mas também em Basileia, na Suíça, para o festival da Eurovisão, sempre na esperança de ver até onde irão os nossos NAPA.

Viciados em eleições

Ainda
não saímos destas e o almirante já nos pôs em sentido para as a que se seguem às autárquicas. Diz que a decisão está tomada e que é para “avançar”. Gouveia e Melo justifica a candidatura à Presidência da República pelo contexto de "instabilidade" e a formalização da mesma deverá acontecer a 29 de maio.

Quem olhar para nós a partir de fora da nossa ‘bolha’ haverá de pensar que somos doidos por eleições. Se calhar até já aconteceu mas, desde que voto – e já lá vão algumas décadas -, não me lembro de termos vivido três campanhas eleitorais em simultâneo.

Pronto, oficialmente é só uma, bem sei, mas não parece e, se não fosse esta, neste momento não se falaria de outra coisa a não ser das presidenciais – apesar das autárquicas estarem ali ao virar da esquina e serem, provavelmente, muito mais relevantes para o dia-a-dia de cada um de nós, munícipes, utilizadores frequentes dessa coisa chamada ‘território’.

Na verdade, estamos numa espécie de intervalo daquilo que, há um ou dois meses, já começava a ser um fastio da temática das presidenciais, com candidatos que avançavam e outros que eram candidatos a candidatos, e por aí fora…

E, no entanto, continuamos entregues apenas à nossa campanha de paróquia, neste registo que dura há décadas e não vai muito além da arruada, do bailarico, da sardinhada, do insulto, da ida ao mercado e do comício com direito a comes e bebes.

Não existe uma palavra sobre os investimentos que teremos de fazer na Defesa e de como isso irá mudar o perfil da nossa dívida pública. É como se não existisse uma economia global à beira de um colapso, induzido por uma guerra comercial de dimensões planetárias, e como se não houvesse conflitos na Ucrânia, na Palestina, na Índia e no Paquistão. Está tudo bem e voltaremos à realidade assim que calhar.

Tarifa-me se puderes

Olhem para o que ele faz e não para o que ele diz. Ainda se lembram da ferocidade e da convicção com que Trump dizia, há poucas semanas, que iria impor tarifas de 145% sobre os produtos chineses importados, em resultado de uma escalada enlouquecedora de ameaças no domínio da fiscalidade aduaneira? Pois bem, por enquanto mantêm-se nos 30% e depois logo se vê.

Isso também acalmou os ânimos em Pequim que, em vez dos 125% com que havia contraposto sobre as importações norte-americanas irá manter os 10% em vigor. Entretanto, EUA e China iniciam agora um período de tréguas aduaneiras que irá entrar pelo verão adentro.

Por outro lado, e segundo alguns académicos da Universidade de Yale, com o acordo alcançado em Genebra, entre os Estados Unidos e a China, Trump pode ter reduzido em 40% o impacto negativo da sua guerra comercial.

OUTRAS NOTÍCIAS

O meu país. Numa altura em que todos os partidos nos tentam fazer um retrato do país à sua maneira, experimente fazê-lo de acordo com a sua perceção. Sabe quantos imigrantes vivem em Portugal ou qual é o salário mínimo atual? Tem ideia de quantos médicos trabalham no SNS, quantas pessoas recebem o RSI ou como aumentaram os preços das casas? O Expresso preparou-lhe uma experiência interativa em quer pode tentar completar vários gráficos sectoriais, o que acabará por revelar a forma como você vê o que se passa no território nacional e se isso coincide com a realidade.

Mortalidade infantil. Está aumentar, é um drama, envergonha-nos a todos e é também um sinal de subdesenvolvimento. Em 2024 morreram 255 bebés até ao primeiro ano de idade em Portugal. Foram mais 40 óbitos do que em 2023. É preciso recuar seis anos para encontrarmos uma taxa de mortalidade superior para esta faixa etária.

Benfica. Já há algum tempo que um fundo de investimento norte-americano – o Lenore Sports Partners (LSP) – tentava entrar no capital da Benfica SAD. Na semana passada surgiu a oportunidade. O Novo Banco decidiu leiloar as ações que pertenciam a Luís Filipe Vieira, antigo presidente dos encarnados, que estavam arrestadas desde novembro de 2021, devido a uma dívida à instituição bancária. O fundo norte-americano tem agora participação de 5,24% na SAD do clube encarnado.

Jovens infelizes. A crise de saúde mental dos adolescentes agravou-se após 2009, com a chegada dos smartphones, refere o sociólogo francês David Le Breton. Em entrevista ao Expresso, explica como o entretenimento está a formatar a mente dos mais jovens e conclui que “os adolescentes comunicam constantemente, mas nunca foram tão infelizes”.

FRASES

“Não podem querer que André Ventura vá para uma cama onde ao lado esteja, por exemplo, alguém de etnia cigana”

Pedro Pinto, líder parlamentar do Chega

“Trata-se de uma pessoa que parece não perceber a diferença entre eleições legislativas e eleições presidenciais”

Augusto Santos Silva, sobre Henrique Gouveia e Melo

“Parece-me um mau princípio que alguém que se candidata a uma outra eleição espere por quatro dias antes das eleições legislativas para se apresentar”

Rui Rocha, líder da Iniciativa Liberal, sobre Henrique Gouveia e Melo

"Nos últimos anos, a nossa sociedade tem sido sobrecarregada por uma imigração em boa parte desordenada"

Friedrich Merz, Chanceler alemão

"A instalação de armas nucleares no continente europeu não é o que trará segurança, previsibilidade e estabilidade"

Dmitri Peskov, porta-voz do Kremlin

Caro leitor, fico por aqui nas minhas sugestões, mas pode continuar a acompanhar-nos no Expresso, na Tribuna, na Blitz e a ouvir-nos aqui sempre que lhe apetecer.

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