Promiscuidade entre
governação e negócios (I)
Todo aquele que
controla o volume de dinheiro de qualquer país é o senhor absoluto de toda a
indústria e comércio, e quando percebemos que a totalidade do sistema é
facilmente controlada, de uma forma ou de outra, por um punhado de gente
poderosa no topo, não precisaremos que nos expliquem como se originam os
períodos de inflação e depressão.” – James Abram Garfield (1831 –1881), 20º
Presidente dos EUA, semanas antes de ser assassinado.
“Armando Emílio
Guebuza tem intenção, sim, não de continuar a dirigir o Estado moçambicano,
porque tem um impedimento constitucional, mas ele quer manter-se no xadrez
político nacional, que é para continuar, porque há um tipo de negócios que você
consegue quando controla o poder” – Adriano Nuvunga, Director do Centro da
Integridade Pública (CIP), em entrevista ao Canal de Moçambique no dia 03 de
Outubro de 2012.
Borges Nhamirre
Quando através de
uma das suas Holdings, a “Focus 21 - Gestão e Desenvolvimento Limitada”,
nomeadamente, a família Guebuza, a família do actual chefe de Estado
moçambicano, criou a “Startimes Media Company Mozambique, Limitada”, em 2010,
em parceria com a “SDTV Holdings da China”, era para muitos moçambicanos, mais
uma de muitas empresas de que esta família presidencial possui.
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