A CEDEAO, nova
potência colonizadora da Guiné-Bissau, prepara-se para acelerar o processo de
“transição” que está a ter cada vez mais resistências populares da sociedade civil
e da comunidade internacional.
Está a programar
uma nova incursão militar punitiva daquilo a que ela chama de ”focos de
resistência militar e civil”.
Prevêem chegar de
repente ao país e pôr na ordem todos os que, dentro das forças armadas (e cada
vez há mais), estão descontentes com as asneiradas do Indjai-Kumba, este último
agora promovido a Chefe-de-Estado Maior Adjunto, encarregue de elaborar as
listas das pessoas a abater. Lembre-se que foi ele quem “entregou” Paulo
Correia e Viriato Pan a Nino Vieira para este os mandar matar.
A CEDEAO virá assim
fazer uma limpeza cirúrgica e deixar o caminho aberto para a instalação de um
regime de barbárie total.
Por outro lado,
está a preparar em conjunto com Nhamadjo-Barros a visita da missão
internacional, montando uma palhaçada monumental. Como ninguém os apoia,
decidiu à pressa e em situação de urgência, realizar, sob o seu controlo, um
dito congresso do Movimento da Sociedade Cívil. Segundo os próprios
organizadores (que trista ingenuidade e incompetência!) o “Presidente” e
“Governo” deram o dinheiro que era preciso para fazerem em alta velocidade o
dito Congresso. Antes dele se realizar já todos sabem quem é o Presidente que
assegura o “Amen” e o apoio da sociedade civil. Arranjaram uns “delegados” nos
becos e bares do país e, não representando nada nem ninguém, vão segundo a
legitimidade das armas, apoiar os putchistas quando vierem os tais
internacionais.
Para a palhaçada
ser completa, começaram a criar e a financiar ”grupos de apoio” ao governo que
aparecem na televisão a dar vivas à situação e a cantar loas às obras do
governo.
Mas na rua cresce a
onda de revolta contra estes usurpadores e larápios do bem público, que se ri
até às lágrimas da última tirada do Indjai: gós tempu di combersa kaba, gós i
tempu di diálugu…
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