NME – JMR - Lusa
O Tribunal
Constitucional de Angola anunciou hoje a extinção de 67 partidos políticos, 19
por não terem obtido 0,5 por cento dos votos válidos nas eleições de 2012 e os
restantes por há dois anos consecutivos não participarem em eleições.
Em comunicado
distribuído à imprensa, o Tribunal Constitucional refere que de acordo com a
Lei dos Partidos Políticos, foram extintos por não terem obtido resultados que
atingissem os 0,5 por cento de votos válidos nas eleições gerais de 31 de
agosto de 2012, o Partido Liberal para a Unidade Nacional (PLUN), o Partido
Angolano de Desenvolvimento Social (PADS), a Aliança para a Democracia dos
Povos de Angola (ADPA) e o Partido de Convergência Nacional (PCN).
A mesma decisão
atingiu igualmente o Partido Democrático para o Progresso Social (PDPS), o
Movimento para Democracia de Angola (MPDA), o Partido Social Liberal (PSLA), a
União Nacional para Democracia (UND), a Aliança Nacional Independente de Angola
(ANIA), a União Angolana pela Paz Democracia e Desenvolvimento (UAPDD), o
Partido Trabalhista de Angola (PTA), o Partido Nacional Democrático de Angola
(PNDA) e o Partido de Solidariedade e da Consciência de Angola (PSCA).
A lista integra
ainda o Partido de Expressão Livre Angolano (PELA), o Partido Restaurador da
Esperança (PRE - Partido Verde), o Partido Frente Democrática de Angola (PEDA),
o Partido Republicano Social Democrático (PRSD) e o Partido Popular para o
Desenvolvimento (ex-PPDLA) PAPOD, pela mesma razão dos acima referidos.
O Movimento Popular
de Libertação de Angola (MPLA) venceu as eleições gerais de 2012, com 71,84%
dos votos, seguido da União Nacional para a Independência Total de Angola
(UNITA), com 18,66%, da Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação
Eleitoral (CASA-CE) com 6%, o Partido de Renovação Social (PRS) com 1,70% e a
Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) com 1,13%.
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