quinta-feira, 6 de março de 2014

Portugal: POLÍCIAS SOBEM PARTE DAS ESCARIAS DA AR – CINCO FERIDOS




Neste momento (21:40) os polícias manifestantes e os polícias do Corpo de Intervenção que guardam e bloqueiam as escadarias de acesso à Assembleia da República estão sob grande tensão, uns no cumprimento de ordens e outros a manifestar a sua indignação. Depois de imensos manifestantes subirem parte da escadaria voltaram a descer. Ouviu-se a palavras de ordem “nós não subimos porque não queremos”. Registam-se ligeiras escaramuças enquanto manifestantes voltam a querer forçar os colegas em serviço que os impedem de voltar a subir as escadarias. Registam-se pelo menos cinco feridos. Uma mulher foi retirada de entre os manifestantes por elementos do INEM completamente inconsciente. Os manifestantes não se retiram e continuam a pretender forçar a passagem para o topo das escadarias. Muito poucas ações de agressão são perceptiveis mas há também feridos entre os elementos do Corpo de Intervenção que estão a ser assistidos nas ambulâncias do INEM. A coordenadora dos sindicatos da polícia anunciaram o final da manifestação mas ninguém abandona o local. (PG-MM)

Os acontecimentos em relato de jornalistas do Público para melhor informar:

Ao minuto: Manifestantes derrubam grades e sobem degraus da escadaria do Parlamento


Os polícias que estão a manifestar-se nesta quinta-feira tentaram derrubar a barreiras de grades junto ao Parlamento, obrigando o corpo de intervenção a fazer um cordão policial.

21h11
O ambiente está agora menos tenso. Uma parte dos manifestantes que estavam a empurrar o cordão humano estão a descer a escada, desistindo do corpo a corpo. Um polícia do Corpo de Intervenção foi levado em braços pelos companheiros para junto das carrinhas.

21h05
Cantar o hino nacional parece funcionar como o combustível para a fogueira dos manifestantes. Quando o começam a cantar há maior agitação. Agora voltam a empurrar a barreira e de repente há polícias com capaceteque voltam a descer as escadas a correr para vir conter o cordão.

21h01
"Uma grande salva de palmas para os colegas que estão de serviço", ouve-se pelo megafone. "Uma grande salva de palmas para os colegas que desceram as escadas", insiste-se.

21h00
Corpo de intervenção consegue fazer recuar manifestantes alguns degraus.

20h57
Rui Costa, porta-voz do Comando Metropolitano, dá conta de que a PSP já fez várias advertências à linha da frente dos manifestantes para que parem com a tentativa de invasão, caso contrário "terá toda a legitimidade para usar a força" de modo a garantir o legítimo direito à manifestação dos restantes manifestantes.

20h55
Do lado da Calçada da Estrela, por onde há um portão para acesso aos jardins do palácio de São Bento, está tudo muito mais calmo, sem qualquer problema.

20h49
Ouvem-se latidos de cães sob as arcadas, junto à porta principal, onde está colocado o contingente do Corpo de Intervenção da GNR. Uma pessoa está a ser acompanhada pelos elementos do INEM até uma ambulância.

20h47
Organização e polícias conferenciam sobre a melhor maneira de travar o ímpeto dos manifestantes. Um grupo do corpo de intervenção dirige-se para o lado poente da fachada do Parlamento, junto à Calçada da Estrela, para impedir que os manifestantes subam pelo lado do pequeno jardim.

20h44
Um dos polícias está a filmar a detenção de alguns manifestantes, que são encaminhados para a lateral do Parlamento, para uma das carrinhas da PSP, onde os agentes conversam com eles.

20h42
Organização tenta acalmar os ânimos, que estão bastante exaltados. "Nós estamos a perder a razão", avisa-se pelo microfone. "Apelo ao vosso bom senso!"

20h41
Corpo de intervenção da GNR já está a postos, debaixo das arcadas da fachada do Parlamento, junto à porta principal do edifício.

20h40
Um elemento dos manifestantes foi detido depois de lhe ter sido apreendida uma arma.

20h39
Corpo de intervenção reforçado com mais elementos de cara tapada na escadaria.

20h38
Canta-se novamente o hino. Nova tentativa de invasão. Corpo de intervenção e seguranças da organização tentam empurrar manifestantes para baixo.

20h38
"Eles queriam estar do nosso lado mas não podem", diz organização aos microfones, a que os manifestantes respondem com uma salva de palmas.

20h37
Microfone anuncia que a comissão organizadora vai ser recebida por Assunção Esteves. Ouve-se uma monumental vaia.

Organização por detrás da polícia de choque tenta acalmar manifestantes. “Os colegas que estão aqui à frente lembrem-se que do outro lado também estão os nossos colegas”, grita a organização.

20h35
Carrinhas do corpo de intervenção são colocadas à frente da fachada do Parlamento para travar uma possível entrada lateral dos manifestantes.

20h34
Barreiras estão a ser empurradas para as laterais e para a parte de trás da concentração.

Foto: Miguel Manso

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