sexta-feira, 4 de julho de 2014

Espionagem dos EUA: apenas quatro países são "poupados" de vigilância em massa


Fonte: Washington Post e Vox – clicar para ampliar
Dodô Calixto, São Paulo

Novos documentos mostram que Casa Branca autorizou NSA a espionar 193 países; só Reino Unido, Canadá, Austrália e Nova Zelândia se salvam

Reino Unido, Canadá, Austrália e Nova Zelândia. São estes os países que não tiveram autorização do governo dos EUA para ser espionados pela NSA (Agência de Segurança Nacional, na sigla em inglês).

Os quatro integram o Tratado de Segurança Reino Unido-EUA — acordo conhecido como "Cinco Olhos", que estabelece cooperação das nações de origem anglo-saxã com o objetivo de compartilhar informações secretas, especialmente inteligência de interceptação de sinais.

Já os outros 193 países do mundo foram incluídos no sistema de vigilância massiva norte-americano, revelou nesta terça-feira (07/01) o jornal Washington Post.

O esquema de espionagem massiva já era conhecido pela comunidade internacional desde meados de 2013 com as denúncias de Edward Snowden. No entanto, o seu real alcance no mapa mundial só veio à tona com o vazamento do novo documento da NSA. Países aliados da União Europeia, toda América Latina e até mesmo o Vaticano foram espionados.

Além dos 193 países e seus dirigentes, o governo norte-americano autorizou que a NSA espionasse entidades internacionais como a ONU (Organização das Nações Unidas), Banco Mundial, FMI (Fundo Monetário Internacional), Mercosul, Liga Árabe, União Europeia, entre outras. Organizações internacionais de direitos humanos também foram espionadas.

A autorização legal outorgada pelo governo norte-americano, que supervisiona solicitações de vigilância contra supostos agentes de inteligência estrangeiros dentro dos EUA pelas agências de segurança federais, data de 2010.

O jornal Washington Post ressalva que a permissão obtida pela NSA não quer dizer que a agência esteja espionando todos os países e entidades mencionadas. 

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