O
Governo e a Renamo concluíram, ontem, todos os pontos que vão integrar o
memorando de entendimento que vai restabelecer a estabilidade política e social
no país. As duas delegações vão, agora, preparar o encontro ao mais alto nível
entre Armando Guebuza e Afonso Dhlakama, a quem cabe assinar o acordo final que
vai validar os consensos alcançados.
Em
mais uma ronda negocial, as duas partes anunciaram, em definitivo,
os principais aspectos que condicionavam o acordo para o fim das hostilidades
no país. Segundo avançam os chefes das delegações do Governo,
Gabriel Muthisse, e da Renamo, Saimone Macuiane, as partes consensualizaram o
documento com termos de referência dos observadores militares
internacionais.
Nesta
ronda, foi também acordado que o Governo e a Renamo deverão submeter ao
parlamento uma proposta da Lei de Amnistia, que vai despenalizar todos os
crimes militares cometidos durante o conflito.
As
duas partes vão, agora, preparar o encontro entre o Chefe de Estado e o
presidente da Renamo, para a assinatura que vai validar o acordo.
Refira-se
que foram necessárias 69 rondas de diálogo político para se chegar a consensos
definitivos que vão acabar com a tensão político-militar que dura há mais de um
ano
O
País (mz)
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