Organização
diz que autoridades continuam a desfrutar de impunidade e que liberdades são
reprimidas.
Voz
da América
A
Amnistia Internacional acusou hoje, 25, a policia angolana de desfrutar de
impunidade em casos de homicídios.
No
seu relatório anual sobre a situação dos direitos humanos à escala global, a
organização afirma que em Angola a liberdade de associação e de reunião
continua a ser suprimida e que milhares de famílias perderam as suas
casas em remoções forçadas.
O
documento relata incidentes de violações dos direitos humanos em Angola sem
fazer qualquer comentário sobre os mesmos.
Por
exemplo, no que diz respeito às remoções forçadas, a Amnistia Internacional
relata como 4.000 famílias tiveram as suas casas demolidas e foram removidas à
força e que pelo menos 700 dessas famílias não receberam uma “moradia
adequada”.
O
documento diz que “as forças policiais e de segurança utilizaram a força ou
ameaça de força, bem como detenções arbitrárias para reprimir manifestações
pacíficas” e fez notar que em diversos incidentes a polícia deteve e espancou
manifestantes.
A
organização acusa a polícia e as forças de segurança l de continuarem a
desfrutar de impunidade em alguns casos de homicídios ilegais.
Esses
homicídios ilegais, diz a Amnistia internacional, ocorreram em diversas
províncias como Luanda, Malanje, Lunda Sul e Lunda Norte, fornecendo exemplos
de diversos dessas casos.
Segundo
a Amnistia Internacional, continua a ocorrer em Angola “desaparecimentos
forçados” e as autoridades reprimem a liberdade de expressão com processos em
tribunal contra jornalistas por difamação de personalidades do Governo ou
qualquer autoridade.
A
polícia, diz o documento, espancou e prendeu jornalistas que denunciaram
violações de direitos humanos.
O
relatório anual da Amnistia Internacional faz no entanto notar que Angola
aceitou 192 das 226 recomendações feitas na revisão periódica da ONU sobre os
direitos humanos em Angola.
Outras
34 recomendações, incluindo algumas relacionadas com a liberdade de expressão,
associação e reunião, foram aceites, mas para “maior análise”.
Sem comentários:
Enviar um comentário