População
moçambicana espera muito do novo Governo principalmente no que diz respeito à
implementação de políticas para a juventude: Educação de qualidade, mais
emprego e habitação, equidade do género, entre outros.
Em
Moçambique, o facto de alguns ministérios serem tutelados por jovens constitui
um ponto de partida para a implementação efetiva das políticas da juventude no
país, segundo pessoas entrevistadas pela DW África.
Um dos aspetos a ser destacado na composição da nova máquina governativa de Moçambique é a relativa representatividade de jovens nalguns ministérios considerados importantes para o desenvolvimento do país.
Implementação acelerada de políticas para a juventude
Para algumas agremiações juvenis, estas nomeações vão impulsionar a implementação acelerada das políticas para a juventude, que nos últimos anos foram praticamente relegadas para um terceiro plano. Mas para outras, nada poderá mudar, enquanto as pessoas nomeadas continuarem subservientes ao seu partido – a FRELIMO.
Um dos aspetos a ser destacado na composição da nova máquina governativa de Moçambique é a relativa representatividade de jovens nalguns ministérios considerados importantes para o desenvolvimento do país.
Implementação acelerada de políticas para a juventude
Para algumas agremiações juvenis, estas nomeações vão impulsionar a implementação acelerada das políticas para a juventude, que nos últimos anos foram praticamente relegadas para um terceiro plano. Mas para outras, nada poderá mudar, enquanto as pessoas nomeadas continuarem subservientes ao seu partido – a FRELIMO.
Salomão
Muchanga, Presidente do Parlamento Juvenil, considera que a presença de jovens
na liderança das instituições públicas ainda está aquém do desejado em
Moçambique, mas refere contudo que algo poderá mudar com a nova composição do
governo. “Devemos saudar a nomeação desses jovens para cargos ministeriais
porque vejo isso como uma janela para um diálogo necessário com vista à
prossecução de políticas públicas favoráveis à juventude, para o cruzamento de
políticas multi-sectoriais e uma abordagem multi-disciplinar para que os
programas e planos do Governo possam de facto dar a adequada resposta aos
desafios que a juventude enfrenta em Moçambique. Portanto
é um ponto de partida”, concluiu Muchanga.
Jovens ministros no Governo devem servir o povo
Entretanto Salomão Muchanga lembra que os jovens atualmente na liderança, embora pertencentes à uma força política, foram indicados para servir o povo.E Muchanga apela a esses jovens para que “não façam do Governo uma sala de espera e que representem condignamente a maioria que está deste lado. Nós estamos abertos para criar esta aproximação que será uma espécie de ponte de compreensão sobre os programas e desafios nacionais. Só assim questões como educação de qualidade, mais emprego, melhor habitação, participação nos processos de tomada de decisão, equidade do género e acima de tudo a da voz da juventude em Moçambique possa ter o seu espaço”.
Jovens ministros no Governo devem servir o povo
Entretanto Salomão Muchanga lembra que os jovens atualmente na liderança, embora pertencentes à uma força política, foram indicados para servir o povo.E Muchanga apela a esses jovens para que “não façam do Governo uma sala de espera e que representem condignamente a maioria que está deste lado. Nós estamos abertos para criar esta aproximação que será uma espécie de ponte de compreensão sobre os programas e desafios nacionais. Só assim questões como educação de qualidade, mais emprego, melhor habitação, participação nos processos de tomada de decisão, equidade do género e acima de tudo a da voz da juventude em Moçambique possa ter o seu espaço”.
Para
Percina Meque, de 34 anos de idade e residente em Maputo, a visão governativa e
de liderança destes e de outros jovens continuará a ser influenciada por
orientações partidárias. “Alguns dos jovens que estão no Governo cumprem
sómente o que já está escrito e não constroem o seu próprio argumento e repetem
o que já existe. Agora, os da sociedade civil são um pouco mais agressivos. São
donos da sua própria opinião, constroem os seus próprios argumentos, têm uma
forma diferente de ver as coisas e por vezes muito crítica. De uma forma geral,
vivencia-se tudo isto mais na cidade de Maputo ou nas cidades capitais, mas é
um número ainda bastante reduzido. Por isso a impressão que se tem dos jovens é
que eles não têm nenhuma responsabilidade. Mas não é bem assim. Esses jovens
têm responsabilidade e se conseguiram chegar onde estão é porqaue passaram pela
juventude porque na vida tudo tem etapas e fases”.
MDM não espera grandes avanços nas políticas para a juventude
MDM não espera grandes avanços nas políticas para a juventude
Fiel
à sua convicção partidária na análise deste assunto é também Lutero Simango, do
Movimento Democrático de Moçambique (MDM), que não espera por grandes avanços
na implementação das políticas da juventude com estas nomeações.” Ficou bem
claro que este executivo apresenta uma única cor partidária e não são os jovens
que apresentam esta cor partidária e também não são eles que representam a
inclusão de todaa juventude no processo. E quando é assim, os nossos
comentários são sobejamente conhecidos”.
Várias vozes em Moçambique defendem a adopção de uma postura inclusiva e de respeito pelas diferenças nas organizações e instituições directa e indirectamente ligadas à juventude . Só assim, é possível a construção de um país cada vez mais próspero.
Várias vozes em Moçambique defendem a adopção de uma postura inclusiva e de respeito pelas diferenças nas organizações e instituições directa e indirectamente ligadas à juventude . Só assim, é possível a construção de um país cada vez mais próspero.
Ernesto
Saul (Maputo) – Deutsche Welle
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