António
Costa está de saída da Câmara Municipal de Lisboa. Numa curta declaração, o
autarca abriu a ‘porta’ ao caminho que agora se segue, em exclusivo: o das
eleições legislativas.
“A
casa está arrumada”. Foi neste tom e com estas palavras que António Costa se
despediu hoje do cargo de autarca, para anunciar que está, oficialmente, apenas
dedicado à luta pelas eleições legislativas, que decorrerão daqui a cerca de
seis meses.
Num
discurso curto e emotivo, António Costa fez o seu agradecimento primeiro “aos
lisboetas”, pela “confiança com que me honraram em três sucessivas
eleições autárquicas”, partindo depois para uma série de agradecimentos,
envolvendo as equipas que o acompanharam ao longo dos mandatos, mas também “aos
autarcas das freguesias” e ”a todos s que juntos temos feito Lisboa”.
António
Costa afirmou ainda que sai num momento em que estão saneadas as finanças
municipais, considerando que sob a sua alçada Lisboa apostou no “rigor na
gestão urbanística”, na “reabilitação urbana”, mas apostando também no que
descreve como “inovação na participação cidadã”.
“Nestes
sete anos vencemos a crise municipal e enfrentámos a crise nacional”, disse
ainda o secretário-geral do PS, que não tem dúvidas em afirmar que “hoje, a
casa está arrumada”, na capital do país.
"É
tempo de encerrar um ciclo e abrir um novo, no município e no país”",
disse ainda António Costa, acrescentando ainda que esta transição foi
“preparada e planeada” e que com Fernando Medina, o seu número 2, e que agora
irá assumir a presidência da Câmara Municipal de Lisboa, a capital “está em
boas mãos”.
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António
Costa vai receber salário do PS. Seguro deu o 'sim' ao regulamento
António
Costa assumiu o cargo de secretário-geral do PS, depois de vencer António José
Seguro nas primárias dos socialistas.
Está
de saída da Câmara Municipal de Lisboa e prepara-se para concentrar esforços na
candidatura a primeiro-ministro. A partir de agora, dá conta o Observador, o
líder do PS vai passar a ter um ordenado pago pelo partido. E o ordenado será
equivalente ao de primeiro-ministro.
Há,
porém, nesta questão uma curiosidade: a medida que permite que Costa receba o
salário pago pelo partido está contemplada num regulamento que teve o ‘sim’ de
António José Seguro, que saiu do cargo após ser derrotado nas primárias do PS…
precisamente por Costa.
Com
a saída da Câmara, e já depois de António Costa se ter afastado do comentário
televisivo, o socialista ficou momentaneamente sem nenhum rendimento fixo. Algo
que esta medida veio retificar.
A
confirmação de que Costa irá ter um salário pago pelo PS foi dada ao Observador
por Luís Patrão, secretário-nacional do partido para a organização.
A
tabela salarial que Seguro aprovou para este regime de exclusividade prevê o
pagamento de salário não só ao líder do partido mas também aos restantes
dirigentes.
Para
António Costa, este novo salário deverá rondar os sete mil euros brutos por
mês, sem despesas de representação. Um ordenado equiparado ao de
primeiro-ministro.
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