Elias
Samo Gudo, da AIM, em
Abuja
Abuja , 29 Mai (AIM) –
O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, manifestou em Abuja, capital nigeriana,
a necessidade para a defesa da democracia no continente africano.
Nyusi, que falava em conferência de imprensa que marcou o fim da sua participação na cerimónia do recém-empossado Presidente nigeriano, Muhammadu Buhari, explicou que essa foi a razão principal da sua deslocação a este país da África Ocidental.
“A União Africana está para a democracia, promove a democracia e encoraja a democracia e este país depois de ter feito eleições que foram imediatamente reconhecidas pelo opositor, por aquele que estava no poder … há uma lição clara de que quando as coisas são feitas (bem) é preciso valorizarmos e este país valorizou a eleição pelo seu o próprio povo”, disse o estadista moçambicano.
Refira-se que o Presidente cessante, Goodluck Jonathan conquistou a simpatia dos nigerianos e da comunidade internacional pelo facto de ter reconhecido imediatamente a vitória do seu adversário, mesmo antes da divulgação dos resultados oficiais que, infelizmente, ainda é algo pouco frequente no continente africano.
Por isso, disse Nyusi, “nós viemos saudar a democracia, viemos encorajar para ver se o país fica estável.
Explicou que o elevado número de Chefes de Estado e de Governo que participaram no evento, mais de 30, revela a preocupação de Africa para a reconciliação dos seus povos, pelo que “esperamos que isso vai ajudar também a manutenção de paz e estabilidade neste país”.
“Vimos celebrar a democracia e foi uma festa emocionante porque a população juntou-se para celebrar a esperança”, acrescentou.
Nyusi também fez questão de explicar que eventos desta natureza revestem-se de uma importância particular para estabelecer contactos informais com outros Chefes de Estado e uma maior aproximação entre países. Ademais, não é frequente reunir mais de 20 Chefes de Estado.
Assim sendo, eventos desta natureza são uma oportunidade ímpar para criar uma maior aproximação e mais confiança, porque são os melhores momentos para discutir determinados assuntos, porque “as pessoas estão mais descontraídas e menos pressionadas”.
Sobre a cooperação com a Nigéria, Nyusi reconhece que ainda existe um longo caminho a percorrer para se atingir os níveis desejados na esfera económica. Apesar de não ter mencionado, a pesquisa e exploração de hidrocarbonetos é, naturalmente, uma das áreas potenciais para cooperação entre ambos os países.
MOÇAMBIQUE E NAMÍBIA DESEJAM MAIOR COOPERAÇÃO ECONÓMICA
Moçambique e a Namíbia manifestaram hoje o seu desejo para uma maior cooperação na área económica.
Esta vontade foi expressa hoje, em Abuja, no término de um encontro mantido entre o estadista moçambicano e o seu homologo namibiano, Hage Geingob, a margem da cerimónia de investidura de Buhari.
“Temos boas relações diplomáticas e laços políticos, mas agora segue-se a segunda fase que é a luta emancipação económica. Por isso, temos que olhar para a nossa região e deixarmos de fora a Europa para vermos o que podemos fazer como região”, disse Geingob em declarações a imprensa, minutos após o término do encontro.
Nyusi, por seu turno, disse que o governo deseja uma cooperação económica séria, que não se limite apenas a pesca do carapau.
“Temos terras aráveis mais do que eles e podemos fazer a troca de produtos”, disse para de seguida acrescentar que o encontro de hoje “foi o pontapé de saída e os nossos ministérios dos negócios estrangeiros vão trabalhar no sentido de concretizar para que as relações sejam efectivas”.
Na ocasião, ambos os estadistas aproveitaram a oportunidade para endereçar uma mensagem de felicitações ao feliz vencedor da Taca COSAFA, cuja final terá alugar no sábado da semana corrente entre Moçambique e a Namíbia.
A selecção de futebol de Moçambique apurou-se na quinta-feira para a final, depois de derrotar nas meias-finais o Botswana por 2 a 1. Por outro lado, a Namíbia garantiu o seu lugar na final depois de afastar na corrida o Madagáscar por 3 a 2.
“Queremos aproveitar este momento para felicitar as equipes que vão jogar e para que façam um bom jogo”, disse Nyusi.
Por seu turno, Geingob apelou para os jogadores adoptem uma “atitude desportiva e façam um jogo limpo e que ganhe a melhor selecção em campo”.
Abuja
Nyusi, que falava em conferência de imprensa que marcou o fim da sua participação na cerimónia do recém-empossado Presidente nigeriano, Muhammadu Buhari, explicou que essa foi a razão principal da sua deslocação a este país da África Ocidental.
“A União Africana está para a democracia, promove a democracia e encoraja a democracia e este país depois de ter feito eleições que foram imediatamente reconhecidas pelo opositor, por aquele que estava no poder … há uma lição clara de que quando as coisas são feitas (bem) é preciso valorizarmos e este país valorizou a eleição pelo seu o próprio povo”, disse o estadista moçambicano.
Refira-se que o Presidente cessante, Goodluck Jonathan conquistou a simpatia dos nigerianos e da comunidade internacional pelo facto de ter reconhecido imediatamente a vitória do seu adversário, mesmo antes da divulgação dos resultados oficiais que, infelizmente, ainda é algo pouco frequente no continente africano.
Por isso, disse Nyusi, “nós viemos saudar a democracia, viemos encorajar para ver se o país fica estável.
Explicou que o elevado número de Chefes de Estado e de Governo que participaram no evento, mais de 30, revela a preocupação de Africa para a reconciliação dos seus povos, pelo que “esperamos que isso vai ajudar também a manutenção de paz e estabilidade neste país”.
“Vimos celebrar a democracia e foi uma festa emocionante porque a população juntou-se para celebrar a esperança”, acrescentou.
Nyusi também fez questão de explicar que eventos desta natureza revestem-se de uma importância particular para estabelecer contactos informais com outros Chefes de Estado e uma maior aproximação entre países. Ademais, não é frequente reunir mais de 20 Chefes de Estado.
Assim sendo, eventos desta natureza são uma oportunidade ímpar para criar uma maior aproximação e mais confiança, porque são os melhores momentos para discutir determinados assuntos, porque “as pessoas estão mais descontraídas e menos pressionadas”.
Sobre a cooperação com a Nigéria, Nyusi reconhece que ainda existe um longo caminho a percorrer para se atingir os níveis desejados na esfera económica. Apesar de não ter mencionado, a pesquisa e exploração de hidrocarbonetos é, naturalmente, uma das áreas potenciais para cooperação entre ambos os países.
MOÇAMBIQUE E NAMÍBIA DESEJAM MAIOR COOPERAÇÃO ECONÓMICA
Moçambique e a Namíbia manifestaram hoje o seu desejo para uma maior cooperação na área económica.
Esta vontade foi expressa hoje, em Abuja, no término de um encontro mantido entre o estadista moçambicano e o seu homologo namibiano, Hage Geingob, a margem da cerimónia de investidura de Buhari.
“Temos boas relações diplomáticas e laços políticos, mas agora segue-se a segunda fase que é a luta emancipação económica. Por isso, temos que olhar para a nossa região e deixarmos de fora a Europa para vermos o que podemos fazer como região”, disse Geingob em declarações a imprensa, minutos após o término do encontro.
Nyusi, por seu turno, disse que o governo deseja uma cooperação económica séria, que não se limite apenas a pesca do carapau.
“Temos terras aráveis mais do que eles e podemos fazer a troca de produtos”, disse para de seguida acrescentar que o encontro de hoje “foi o pontapé de saída e os nossos ministérios dos negócios estrangeiros vão trabalhar no sentido de concretizar para que as relações sejam efectivas”.
Na ocasião, ambos os estadistas aproveitaram a oportunidade para endereçar uma mensagem de felicitações ao feliz vencedor da Taca COSAFA, cuja final terá alugar no sábado da semana corrente entre Moçambique e a Namíbia.
A selecção de futebol de Moçambique apurou-se na quinta-feira para a final, depois de derrotar nas meias-finais o Botswana por 2 a 1. Por outro lado, a Namíbia garantiu o seu lugar na final depois de afastar na corrida o Madagáscar por 3 a 2.
“Queremos aproveitar este momento para felicitar as equipes que vão jogar e para que façam um bom jogo”, disse Nyusi.
Por seu turno, Geingob apelou para os jogadores adoptem uma “atitude desportiva e façam um jogo limpo e que ganhe a melhor selecção em campo”.
(AIM) SG
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